segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Região Sudeste

COMIDAS TÍPICAS

No Rio de Janeiro a feijoada criada, na época colonial, pelos negros.

Mergulhada em denso caldo de feijão preto, temperado com alho, folhas de louro e cebola, esconde-se uma fartura de carnes: carne-seca, paio, chouriço, lingüiças variadas, costela, costelinha, toucinho defumado. E, também, partes suculentas de carne bovina, como a alcatra e o peito, acompanhadas de couve desfiada, farofa e laranja picadinha. E, para temperar, um pouco de molho de pimenta. No Rio de Janeiro, como em São Paulo, inúmeros restaurantes oferecem todos os tipos de cozinha.

São Paulo é conhecida como a Capital Gastronômica Mundial devido aos seus inumeros restaurantes de comidas internacionais. Excelentes churrascarias e pizzarias completam os paladares mais exigentes mas São Paulo conserva especialidades próprias, com destaque para a galinha d’Angola à paulista, as empadinhas de Cananéia, o cuscuz paulista e a capivara à caipira.

Já no Espírito Santo, Estado vizinho que integra a Região Sudeste, entregue-se às tortas capixabas, às moquecas de camarão, de peixe, de siri. Tudo rigorosamente acompanhado de pirão.

No Estado de Minas Gerais, que geograficamente integra a Região Sudeste, é fundamental provar três delícias: a galinha ao molho pardo, a leitoa pururuca e o tutu de feijão com torresmo e couve picada. Minas vai além, muito além. Com o feijão tropeiro. o frango com quiabo, o arroz-de-suã e a canjiquinha de milho verde com costela. E nas barrancas do rio São Francisco, também chamado de “Velho Chico”, uma deslumbrante fartura de peixes de pele. Para, depois, virem os doces. Em calda, cristalizados. Tudo acompanhado, à caráter, por um bom bocado de queijo de Minas. Para arrematar, um café mineiro, coado na hora, em coador de pano.

FESTAS POPULARES

 Várias festas populares celebradas no interior do Sudeste são de cunho religioso, como a Festa do Divino, os festejos da Páscoa e os dos santos padroeiros. A congada (que relembra a coroação dos reis do Congo) é um folguedo, trazido pelos escravos, comum aos quatro estados da região, sobretudo no Espírito Santo. A cavalhada destaca-se em Minas Gerais. No Rio de Janeiro, o jongo e o bumba-meu-boi. Há ainda as grandes festas não religiosas, como o Carnaval e a queima de fogos no réveillon do Rio, as festas de peão de boiadeiro de São Paulo, das quais a mais importante é a do peão de Barretos, o Festival de Música de Inverno em Campos do Jordão (SP) e a festa do 12 de Outubro, em Ouro Preto (MG), tradicional comemoração organizada pelas repúblicas de estudantes da cidade, que hospedam turistas de todo o Brasil.

TURISMO

Campeão em número de visitantes e em movimento de turistas, o Rio de Janeiro perde para São Paulo em faturamento, porque o turismo de negócios é maior na capital paulista.
Guarapari e Itaúnas, praias de dunas do município de Conceição da Barra, estão entre as mais freqüentadas do litoral do Espírito Santo. Entre as mais procuradas do Rio estão as de Armação dos Búzios e Cabo Frio. Em São Paulo, as atrações incluem Campos do Jordão, estância de inverno na serra da Mantiqueira, praias do litoral norte, como São Sebastião e Ubatuba, e as reservas ambientais no sul, com praias selvagens e cavernas. Em Minas, cresce o ecoturismo, como no Parque de Ibitipoca e na serra da Canastra, além das cidades históricas do ciclo do ouro. Destacam-se ainda os patrimônios naturais e históricos da humanidade: Ouro Preto (MG), Santuário de Bom Jesus de Matozinhos (MG), Centro Histórico de Diamantina (MG), reservas de mata Atlântica, na costa do descobrimento (ES/BA) e no litoral de São Paulo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

REGIÃO SUDESTE

- B R A S I L - Região Sudeste
Região Sudeste (www.portalbrasil.net)Espírito Santo - Clique aqui
Minas Gerais - 
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Rio de Janeiro - 
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São Paulo - 
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Área total: 927.286 km²População (2000): 72.297.351 habitantesDensidade demográfica (2000): 77,96 hab/km²Maiores cidades (Habitantes/2000): São Paulo (10.405.867); Rio de Janeiro (5.851.914); Belo Horizonte (2.232.747); Guarulhos-SP (1.071.268); Campinas-SP (968.172); Nova Iguaçú-RJ (915.366); São Gonçalo-RJ (889.828); Duque de Caxias-RJ (770.865); São Bernardo do Campo-SP (701.289); Osasco (650.993); Santo André-SP (648.443); São José dos Campos-SP(538.909); Contagem-MG (537.806); Ribeirão Preto-SP (505.053); Uberlândia-MG (500.488); Sorocaba-SP (494.649); Niterói-RJ (458.465); Juiz de Fora-MG (456.432). Vitória, capital do Espírito Santo, possui 291.941habitantes (961.682 habitantes na área metropolitana que engloba Vila Velha e Cariacica).
Relevo e clima:
           A Região Sudeste - a mais evoluída economicamente do país -, é formada pelos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Situa-se na parte mais elevada do Planalto Atlântico, onde estão as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. Sua paisagem típica, apresenta formações de montanhas arredondadas, chamadas "mares de morros", e os "pães de açúcar", que são montanhas de agulhas graníticas. O clima predominante no litoral é o tropical atlântico e nos planaltos, o tropical de altitude, com geadas ocasionais.
            A mata tropical que existia no litoral foi devastada durante o povoamento, em especial nos séculos XVIII e XIX, no período de expansão do cultivo do café. Na serra do Mar, a dificuldade de acesso contribui para a preservação de parte dessa mata. No estado de Minas Gerais - o mais montanhoso dos estados brasileiros -, predomina a vegetação de cerrado, com arbustos e gramas, sendo que no vale do rio São Francisco e no norte do estado, encontra-se a caatinga, típica do Nordeste.
            O relevo planáltico do Sudeste fornece grande potencial hidrelétrico à região. A maior usina é a de Urubupungá, localizada no rio Paraná, divisa dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Mas existem outras grandes usinas hidrelétricas como São Simão, Três Marias, etc., pois o potencial da região é grande para esse tipo de aproveitamento energético. Encontram-se ainda no Sudeste, em Minas Gerais, as nascentes de duas bacias hidrográficas: a do rio Paraná, que se origina da união dos rios Paranaíba e Grande, e a do rio São Francisco, que nasce na serra da Canastra. Existem rios de boa dimensão e grande volume d' água, alguns deles em parte poluídos, como o rio Tietê, aliás o único que corre em sentido contrário (leste-oeste).
Economia:
            Sua economia é a mais desenvolvida e industrializada dentre as economias das cinco regiões brasileiras, nela se concentrando mais da metade da produção nacional.
            Movimentada pelas maiores montadoras e siderúrgicas do país, a produção industrial é diversificada. São Paulo concentra o maior parque industrial e participa com 36,5% do PIB (referência: 1999). Embora os ramos de calçados e têxtil se mostrem os mais aquecidos, percebe-se, no final dos anos 90, relativa queda de investimentos no setor industrial, em virtude, principalmente, dos incentivos fiscais adotados por outras regiões. Ainda assim, o Sudeste consegue manter elevada sua participação no PIB industrial. O interior paulista desponta, no decorrer da década, como um dos principaos pólos de atração de investimentos.
            A agricultura demonstra elevado padrão técnico e boa produtividade. A produção de café, laranja, cana-de-açúcar e frutas está entre as mais importantes do país. Na pecuária, a participação do PIB agropecuário cai de 38,9% em 1985 para 36,3% em 1998. Em Minas Gerais, destaca-se a exploração de numerosa variedade de minérios - em especial as reservas de ferro e manganês na serra do Espinhaço -, e da bacia de Campos, no Rio de Janeiro, sai a maior parte do petróleo brasileiro.
            Abrigando 42,5% da população brasileira e responsável por 58,7% do PIB nacional (327,5 bilhões de dólares em 1999), o Sudeste apresenta grandes contrastes. Ao mesmo tempo que concentra a maior parcela da riqueza nacional, é a região que mais sofre com o desemprego e o crescimento da violência. Ainda assim, seus indicadores sociais mostram-se os melhores do país: o analfabetismo na região é de 8,1%, a água tratada beneficia 95,9% das casas e o esgoto é recolhido em 83,8% das moradias. No Brasil, esses índices ficam em 14,7%, 78,8% e 63,9%, respectivamente.
Turismo:
            Um dos segmentos que mais se desenvolve nos últimos anos é o do turismo. No Rio de Janeiro destacam-se as praias e o carnaval. Em São Paulo, as atrações vão desde Campos do Jordão, estância de inverno, até as praias do litoral norte, como São Sebastião e Ubatuba. No Espírito Santo, Itaúnas, famosa pelas dunas de areia, que chegam a 30 metros de altura, também recebe visitantes. Em Minas Gerais, são muito visitadas as cidades históricas, principalmente Ouro Preto e Mariana.
População:
            A região Sudeste é a de maior população e a expectativa de vida é de 69,2 anos. É também a região com a maior densidade demográfica (76,31 hab./km²) e o mais alto índice de urbanização: 89,3%. Abriga as três mais importantes metrópoles nacionais, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Imigrantes:
            A expansão cafeeira é uma das razões para que a região tenha recebido muitos imigrantes europeus e japoneses no fim do século XIX e no começo do século XX. Eles se concentram principalmente em São Paulo e no Espírito Santo e transmitem enorme influência cultural para vários setores, como política, artes plásticas e culinária.
            Desde o século passado, o Sudeste é a região que mais atrai imigrantes também dos outros estados brasileiros. Nas últimas décadas, contudo, o aumento do desemprego estimula o retorno de muitas famílias aos estados de origem.
Transportes:
            Essa região é privilegiada nesse setor. Existem boas rodovias, principalmente no estado de São Paulo - muitas delas auto-estradas em pistas duplas -, boa conservação geral e grande movimento de veículos leves e pesados. Existe ainda entre o Rio de Janeiro e Niterói, a famosa Ponte Rio-Niterói sobre o mar - um marco da engenharia brasileira. O transporte marítmo é grande, destacando-se os portos de Tubarão (Vitória), Rio de Janeiro e Santos - o maior da América Latina. O transporte fluvial apesar de existir é menor, em razão das topografia irregular, entretanto no rio São Francisco, há um grande percurso navegável. O transporte aéreo é volumoso, possui modernos aeroportos (Cumbica em São Paulo, Galeão - Tom Jobim - no Rio de Janeiro e Confins em Belo Horizonte). A ponte aérea Rio-São Paulo é a mais movimentada do mundo em número de vôos e utiliza principalmente os aeroportos centrais de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro). Há uma ponte aérea com razoável movimento também no aeroporto da Pampulha (Belo Horizonte). São Paulo hoje está entre as 30 mais movimentadas cidades do mundo em transporte aéreo (número de vôos, passageiros e carga transportada). A sede da maioria das empresas aéreas brasileiras também está na Região Sudeste. Destaque também para o movimento de transporte executivo - a 2ª maior frota do mundo - e das empresas de táxi-aéreo (Líder, em Belo Horizonte e TAM, em São Paulo - entre as mais modernas e maiores do planeta).           

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Carnaúba, a árvore da vida!

Visite o blog:http://www.carnauba.org.br/, e conheça o projeto desenvolvido na Região Nordeste. Não deixe de comentar aqui o que você achou do projeto!

Ventos alísios

aquecimento desigual da atmosfera provoca um desbalanceamento da energia absorvida pela atmosfera. Nas zonas tropicais, que recebem mais energia do que emitem, há um balanço positivo, enquanto que nas zonas polares, que emitem mais calor do que recebem, há um balanço negativo. Essa diferença térmica ocasiona a movimentação das massas de ar atmosféricas caracterizando o chamado efeito de “circulação geral da atmosfera”.
Nesta circulação geral da atmosfera são gerados sistemas de ventos conhecidos como “estes polares”, “ventos de oeste” e “ventos alísios”.
Os ventos alísios são originados do deslocamento das massas de ar quente das zonas de alta (trópicos) para as zonas de baixa pressão (equador). Devido a um efeito ocasionado pelo movimento de rotação da Terra, o efeito de Coriolis, os ventos nas faixas intertropicais sopram no sentido leste-oeste no hemisfério sul, e no sentido oeste-leste no hemisfério norte.
  Na região da linha do Equador, devido ao aquecimento constante e quase uniforme é formada uma zona de baixa pressão (chamada de ZCIT – Zona de Convergência Intertropical) para a qual se deslocam os ventos alísios de sudeste, vindos do hemisfério sul, e os ventos alísios de nordeste, vindos do hemisfério norte. Ambos formam-se a latitudes de cerca de 30º em ambos os hemisférios.
Ao chegar á zona de baixa pressão do equador, os ventos alísios ascendem provocando o resfriamento dos níveis mais altos e perdendo umidade por condensação e precipitação. É aí, então, que surgem os ventos “contra-alísios”, quando estes movem-se em sentido contrário até as zonas dos cinturões anticiclônicos mantendo-se assim, o sistema de circulação entre zonas tropicais e subtropicais e a zona equatorial.
Os ventos alísios são os responsáveis por transportar umidade das zonas tropicais para a zona equatorial provocando chuvas nessa região. Enquanto que os ventos contra-alísios levam ar seco para as zonas tropicais, ficando , os maiores desertos da Terra justamente nessa zona, principalmente no hemisfério norte.
Pesquisa retirada do site infoescola

sexta-feira, 6 de agosto de 2010


1 - Fundada em 1537, Recife é a mais antiga capital brasileira. Apesar de a vizinha Olinda ter sido a primeira capital da capitania de Pernambuco.
2 - O estado da Bahia é responsável por 95% da produção de cacau no Brasil.
3 - O carnaval na Bahia é comemorado desde o século XVIII.
4 - Dragão do Mar, símbolo da resistência popular cearense contra a escravidão.
5 - O América de Natal (RN) foi o primeiro clube a conseguir dois acessos consecutivos no Campeonato Brasileiro de Futebol. Esse feito foi conquistado com o acesso da Série C para Série B, em 2005 e da Série B para Série A em 2006.
6 - A Bahia é o estado que mais faz divisa com outras unidades da Federação, possuindo um total de oito estados limítrofes, a saber: Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Piauí (N); Minas Gerais e Espírito Santo (S); Goiás e Tocantins (O).
7 - A revista americana Newsweek escolheu, na edição de abril de 2001, 9 cidades dedestaque no mundo que representam um novo modelo de Centro Tecnológico e que Campina Grande (Paraíba) está presente na lista? A única cidade escolhida da América Latina. Em 2003, mais uma menção foi feita à cidade: desta vez referenciada como o "Vale do Silício brasileiro", graças, além da high tech, às pesquisas envolvendo o algodão colorido ecologicamente correto. As 9 cidades escolhidas pela Newsweek foram: Akron (Ohio - EUA); Huntsville (Alabama - EUA); Oakland (Califórnia - EUA); Omaha (Nebraska - EUA); Tulsa (Oklahoma - EUA); Campina Grande (Paraíba - Brasil); Barcelona (Espanha); Suzhou (China); Côte d'Azur (França).
8 - Muitos ingleses da equipe de Albert Einstein lideradas por Sir Arthur Stanley Eddington que vieram comprovar a Teoria da Relatividade em Sobral não voltaram com a equipe, alguns ficaram e casaram, constituindo família na cidade, onde ainda hoje nota-se a presença de sobrenomes ingleses e traços britânicos em muitas famílias da região? Além de ruas e avenidas que homenageiam a esses cientistas que ajudaram no desenvolvimento da cidade.
9 - Teresina é a única capital da Região Nordeste que não se localiza no litoral.

*Curiosidade retirada do blog cultura nordestina

domingo, 1 de agosto de 2010

O Espaço Rural e o Espaço Urbano

O Espaço Rural
O meio rural compreende o espaço que não é urbano, portanto diferencia as suas atividades produtivas. Tradicionalmente as atividades rurais são basicamente Agricultura (cultivo de vegetais como: milho, arroz, feijão, trigo, soja, hortaliças, frutas e etc.) e Pecuária (Produção pastoril ou não, de bovinos, suínos, caprinos, ovinos etc.). 

Embora atualmente outras atividades, principalmente no ramo turístico, hotéis fazenda, Spas, clínicas de recuperação entre outras, tem modificado a configuração da utilização do espaço agrário. 

Hoje, no Brasil, a ocupação da terra na atividade agropecuária está dividida da seguinte forma: 71,1% terras ainda não aproveitadas economicamente, 21% pastagens e 5,9% lavoura. 

O espaço agrário é dividido em glebas de terras, que seriam as propriedades rurais, e essas podem variar de tamanho, no Brasil existe a estrutura fundiária (forma como estão distribuídas as propriedades rurais conforme o tamanho). 

Na configuração fundiária brasileira as propriedades rurais estão classificadas em: 

Minifúndio: São pequenas propriedades rurais, inferior a 50 hectares. 

Latifúndio: São grandes propriedades rurais, superior a 600 hectares. 


As desigualdades na distribuição de terras é um problema extremamente polêmico, que apresenta constantemente a necessidade de reforma agrária. 
Mas o que é reforma agrária? De maneira simplificada é a redistribuição mais justa da terra. 

Relação de trabalho no campo 


Pequenos proprietáriosTrabalhadores de base familiar, com pouca ou nenhuma utilização de tecnologias. 

Parceria: é uma espécie de “sociedade” onde um entra com o trabalho e o outro cede parte de sua terra, o lucro é dividido conforme acordo pré-estabelecido. 

Arrendatários: São produtores rurais que pagam para utilizar a terra, como se fosse um “aluguel” da terra, nesse período ele poderá utilizá-la na agricultura ou pecuária. 

Assalariado Permanente: São trabalhadores rurais que recebem salários permanentes, são amparados por todos direitos trabalhistas estipulados nas leis brasileiras. 

Assalariado temporário ou sazonal: São trabalhadores que recebem salários, mas o seu trabalho é realizado em apenas uma parte do ano, um exemplo disso são os períodos de colheita.
Veja links relacionados:
Meuartigo - Os aspectos do campo.
Brasil Escola - A polêmica questão da terra.
EMBRAPA - O site oficial do governo para o produtor rural.
Essa pesquisa foi retirada do site alunosonline.com.br
O Espaço Urbano
O espaço urbano se caracteriza pela aglomeração de pessoas, atividades e edificações, as cidades são sedes de municípios, independentemente do número de habitantes que possam ter. As cidades trazem consigo todas as transformações históricas, pois elas passam por vários momentos determinantes na arquitetura, na cultura, na composição paisagística etc. 

As cidades podem variar de tamanho, de momento histórico, de formação urbana entre outros. 
As cidades brasileiras podem ser classificadas segundo a sua função, podem ser: 

Cidades turísticas: São cidades em que a principal atividade econômica está no setor de turismo. Nessa categoria podemos citar Rio de Janeiro, Caldas Novas, Salvador entre várias outras. 
Cidades industriais: Corresponde à cidade na qual a atividade econômica está no setor industrial, ou seja, há grande concentração de indústrias, independente do que é produzido. São exemplos de cidades industriais São Paulo, São José dos Campos e ABC paulista. 
Cidades portuárias: São cidades próximas a portos e que sofrem influência dessa atividade. Exemplo: Santos. 
Cidades comerciais e prestadoras de serviços:  Cidades que têm como principal atividade o comércio varejista e a prestação de serviços. Exemplo: Uberlândia e Goiânia.

REFORMA AGRÁRIA


O TRABALHO E A TERRA NO BRASIL

O trabalho no campo brasileiro
O subaproveitamento do espaço rural brasileiro é caracterizado por uma baixaprodutividade em relação aos outros países que possui uma agricultura pautada na mecanização. O motivo que faz o Brasil ter uma baixa produtividade está na predominância da prática da agropecuária tradicional. 

O Brasil é um país extremamente agrícola, quase a metade do território é ocupada por estabelecimentos rurais. As concentrações e as relações estão divididas em estrutura fundiária, latifúndio, minifúndio, expropriação e êxodo rural. 

- Estrutura fundiária: Corresponde à maneira como as terras estão distribuídas no território. 

Latifúndio: São grandes propriedades rurais com aproximadamente 600 hectares. 

Minifúndio: São pequenas propriedade rurais com aproximadamente 3 hectares. 

Expropriação: É quando um pequeno proprietário rural se encontra endividado e é obrigado a vender sua propriedade para pagar dívidas, geralmente os grandes fazendeiros próximos adquirem essas terras. 

Êxodo rural: Corresponde ao deslocamento de trabalhadores rurais que saem do campo com destino aos centros urbanos, isso pode ocorrer por falta de trabalho no campo devido à mecanização ou mesmo para buscar uma vida melhor. 

No campo existem as relações de trabalho que são diversificadas, como mão-de-obra familiar, posseiros, parceria, arrendatários, trabalhadores assalariados temporários e o trabalho escravo no campo. 

Mão-de-obra familiar: É a relação de trabalho entre os entes da família exercendo todas as etapas produtivas. 

Posseiros: São trabalhadores rurais que ocupam e/ou cultivam terras devolutas. 

Parceria: É a junção entre dois trabalhadores ou produtores rurais, no qual um possui a propriedade da terra e o outro apenas a força de trabalho, esse vai cultivar a terra e depois dividir uma parte da produção com aquele. 

Arrendatário: É quando um agricultor não possui terra, mas tem recursos financeiros, então arrenda ou aluga a propriedade por um período pré-determinado. 

Trabalhadores assalariados temporários: São trabalhadores rurais que recebem salário, mas que trabalham apenas uma parte do ano, é o que acontece nas colheitas. 

Trabalho escravo no campo: É quando o trabalhador não tem direitos trabalhistas, não recebe salário, pois tudo que é utilizado é cobrado, desde a alimentação até as ferramentas de trabalho, esse fica endividado, fato que o impede de ir embora. 
Em pleno século XXI, esse fato se faz real, principalmente em estados como Pará, Mato Grosso e Goiás, esses não são únicos no país.
A reforma agrária é outro problema muito polêmico no país, contudo convém explicitar o significado de tal expressão. 
A reforma agrária tem a finalidade de promover a distribuição ou reorganização mais justa da terra. 

A questão agrária provoca uma grande tensão no campo. 
A fixação do trabalhador rural no campo depende de vários fatores, pois não basta a simples redistribuição de terras para garantir o sucesso da reforma agrária é preciso facilidade na obtenção e pagamentos de créditos financeiros, garantia de preços, condição de transportes, orientação técnica e infra-estrutura. 

A IMPORTÂNCIA DA GEOGRAFIA PARA O SER HUMANO


O ato de ensinar Geografia nos coloca diante de duas importantes discussões: a primeira refere-se à relação ensino e aprendizagem enquanto tal, e a segunda diz respeito à própria Geografia, fonte e objeto de uma gama muito particular de discussões, principalmente no que se refere a seus pressupostos teórico-metodológicos.
A origem da geografia remonta à Antigüidade clássica. Este saber nasce entre os gregos que são os primeiros a registrar de forma sistemática os conhecimentos ligados a esse ramo do conhecimento humano. Segundo Pereira (1999), a Geografia moderna teve sua gênese na Alemanha (com Humboldt e Hitter) e seu amadurecimento somente ocorreu no século XIX, devido às modificações dos modos de produção, da evolução das técnicas cartográficas e do próprio desenvolvimento das ciências em geral. 
No período da inserção da Geografia nos currículos escolares (século XIX) e até o surgimento da chamada Geografia Crítica (final do século XX), esta disciplina somente analisava as características físicas do espaço, sem considerar o fato deste espaço ser dominado pelo homem, que assim o fazendo, estava exercendo cidadania. No início do século XX, percebe-se uma evolução na definição da ciência geográfica, mas precisamente, a partir de 1970, com o movimento de renovação desta ciência. 
No Ensino de Geografia deve-se considerar a realidade no seu conjunto: o espaço é dinâmico e sofre alterações em função da ação do homem, e este é um sujeito que faz parte do processo histórico. Portanto, o aluno deve ser orientado no sentido de perceber-se como elemento ativo do seu processo histórico.
Uma vez que os temas da Geografia acompanham e fazem parte do cotidiano das pessoas, inscrevendo-se nas suas condições de existência, tal fato parece justificar sua popularidade. Não precisamos freqüentar a escola para comungar com a Geografia. Nós a percebemos e a aprendemos por força do nosso próprio cotidiano (MOREIRA, 2002).
A nossa ação, enquanto educadores, está relacionada com os nossos objetivos pedagógicos e educacionais. Se quisermos uma educação que contribua para o desenvolvimento da criança, devemos atuar no processo de ensino e aprendizagem, na perspectiva da construção do conhecimento, refletindo sobre a realidade vivida pelo aluno, respeitando e considerando a sua história de vida e contribuindo para que o aluno entenda seu papel na sociedade: o de cidadão.
Esta reflexão aponta-nos na direção da articulação entre conteúdo específico e o processo de ensino e aprendizagem, isto é, a concepção que temos de Geografia deve estar relacionada com a concepção de Educação. Para Freire (2004, p.57),
O educador que, ensinando geografia, “castra” a curiosidade do educando em nome da eficácia da memorização mecânica do ensino dos conteúdos, tolhe a liberdade do educando, a sua capacidade de aventurar-se. Não forma, domestica.
Podemos pensar que a contribuição da Geografia para a formação do aluno está na compreensão que ele terá da realidade. Ao estudar o espaço geográfico, enquanto espaço (re)construído, o aluno refletirá sobre a análise da dinâmica social, a dinâmica da natureza e a relação que existe entre os seres humanos e a natureza. A compreensão da realidade está vinculada à forma como a aprendizagem está acontecendo.
Assim o aluno analisará a interferência humana no espaço como algo fruto do trabalho na organização espacial através do tempo. E assim, posicionará de forma crítica diante dos acontecimentos ocorridos na paisagem. A discussão sobre o ensino de Geografia passa pela avaliação do conteúdo e pela construção de conceitos e noções a partir do espaço de vivência da criança, pois é desde o momento em que nascemos que construímos a noção de espaço.
Jean Piaget (1993) averiguou a formação das noções espaciais e temporais, das noções de número, de longitude, de quantidades físicas, praticamente de quase todas as categorias cognoscitivas, desde as mais simples até as mais
Bibliografia:
ALMEIDA, Rosângela Doin de. A propósito da questão teórico-metodológica sobre o ensino de Geografia. In: Prática de ensino em Geografia. São Paulo: AGB/Editora Marco Zero, vol. 8, 1991.
________________________ e PASSINI, E. Y. Espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1998.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia - 5ª a 8ª séries. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: História e Geografia (1ª a 4ª série). Vol. 05. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9.394 de 20/12/1996). Brasília: MEC/SEF, 1996.  
FERNANDES, Manoel. Aula de Geografia e algumas crônicas. Campina Grande: Bagagem, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários á prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2004.  (Coleção Leitura)
MORAES, Antonio Carlos Robert de. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1998.
MOREIRA, Ruy. O que é Geografia? São Paulo: Brasiliense, 2002. (Coleção Primeiros Passos).
PEREIRA, R. M. F. A. Da Geografia que se ensina à gênese da Geografia moderna. 3 ed. Florianópolis: UFSC, 1999.
PIAGET, J.; INHELDER, B. A representação do espaço na criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 1996.



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