Terminamos nossos estudos do livro 1. Conhecemos melhor o Brasil e aprendemos algumas formas de interpretar dados relacionados ao nosso país. Demonstre aqui a sua aprendizagem , produzindo um comentário.
O Blog é destinado aos meus alunos para que possam complementar os assuntos estudados em sala de aula através de textos, imagens, dicas de sites para estudo e pesquisa, além de atividades extras para revisar em casa o conteúdo visto em aula. Aproveitem mais esse instrumento de estudo e bons estudos!
sexta-feira, 30 de março de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
Noções de Cartografia
NOÇÕES DE CARTOGRAFIA
Norte ou Setentrional ou Boreal
Sul ou Meridional ou Austral
Leste ou Nascente ou Oriente
Oeste ou Poente ou Ocidente
LLINHAS IMAGINÁRIAS E COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Paralelo: horizontal : Equador
Meridiano:Vertical : Greenwich
Latitude: variação climática
Longitude: variação do fuso horário
FUSOS HORÁRIOS
Cada 15° = a 1 hora
1 hora adiantada a Leste
1 hora atrasada a Oeste
W para E = soma as horas
E para W = diminuir as horas
ESCALA
1 Km = 100.000 cm
Resposta em Km cortar 5 zeros e multiplicar
Resposta em cm ou escala acrescentar 5 zeros e dividir
Norte ou Setentrional ou Boreal
Sul ou Meridional ou Austral
Leste ou Nascente ou Oriente
Oeste ou Poente ou Ocidente
LLINHAS IMAGINÁRIAS E COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Paralelo: horizontal : Equador
Meridiano:Vertical : Greenwich
Latitude: variação climática
Longitude: variação do fuso horário
FUSOS HORÁRIOS
Cada 15° = a 1 hora
1 hora adiantada a Leste
1 hora atrasada a Oeste
W para E = soma as horas
E para W = diminuir as horas
ESCALA
1 Km = 100.000 cm
Resposta em Km cortar 5 zeros e multiplicar
Resposta em cm ou escala acrescentar 5 zeros e dividir
Escalas... como calcular?
EXERCÍCIOS DE ESCALA
1) Uma Escala de 1 : 5000.000 de um determinado mapa , tem uma distância gráfica entre duas cidades de 5 cm, a distância real destas duas cidades são :
a) 50 km
b) 500 km
c) 25 km
d) 250 km
a resposta correta é : letra D, pois a resposta está em km, logo vamos cortar cinco zeros da Escala dada : 50/0/0.0/0/0 : eliminando os cinco zeros teremos : 50, assim 50 x 5 = 250 km, logo a resposta é 250 km
2) Um mapa de Escala desconhecida tem como distância rela entre duas cidades 25 Km. A distância gráfica destas duas cidades é de 5 cm, de acordo com estes dados a Escala do mapa é de :
a) 1: 5000
b) 1: 500000
c) 1: 25000
d) 1: 250
a resposta é letra B, pois vamos acrescentar cinco zeros à distância real : 25 00000, depois dividir por 5 cm : 2500000 / 5 = 5 00.000,logo a resposta é letra B .
a) 50 km
b) 500 km
c) 25 km
d) 250 km
a resposta correta é : letra D, pois a resposta está em km, logo vamos cortar cinco zeros da Escala dada : 50/0/0.0/0/0 : eliminando os cinco zeros teremos : 50, assim 50 x 5 = 250 km, logo a resposta é 250 km
2) Um mapa de Escala desconhecida tem como distância rela entre duas cidades 25 Km. A distância gráfica destas duas cidades é de 5 cm, de acordo com estes dados a Escala do mapa é de :
a) 1: 5000
b) 1: 500000
c) 1: 25000
d) 1: 250
a resposta é letra B, pois vamos acrescentar cinco zeros à distância real : 25 00000, depois dividir por 5 cm : 2500000 / 5 = 5 00.000,logo a resposta é letra B .
sexta-feira, 23 de março de 2012
Cientistas descobrem na China fóssil de espécie humana desconhecida da Idade da Pedra
Cientistas descobrem na China fóssil de espécie humana desconhecida da Idade da Pedra
A descoberta do "povo dos cervos vermelhos" levanta dúvidas sobre teoria aceita até agora sobre a evolução do homem na Ásia
Fósseis encontrados em duas cavernas do sudoeste da China revelaram a existência de uma espécie de homem pré-histórico até agora desconhecida. Esse tipo humano viveu na Idade da Pedra e apresentava uma mistura incomum de traços físicos arcaicos e modernos, o que dá uma nova pista sobre a adiantada evolução humana na Ásia.
Com idades entre 14,5 mil e 11,5 mil anos, os fósseis são de homens que conviveram com seres humanos modernos (Homo sapiens) em uma época em que a agricultura começava a ser desenvolvida na China, segundo estudo publicado nesta quarta-feira (14) na revista PLoS One, por um grupo formado por pesquisadores chineses e australianos.
Até agora, não haviam sido encontrados no leste do continente asiático fósseis humanos de menos de 100 mil anos que se diferenciassem fisicamente do Homo sapiens. Isso levou os cientistas a pensar que nessa região não havia antecessores dessa espécie quando apareceram os primeiros homens modernos. Essa teoria é colocada em dúvida com a descoberta anunciada nesta quarta.
"Esses novos fósseis podem ser de uma espécie antes desconhecida que sobreviveu até o final da Idade do Gelo, há 11 mil anos", disse Darren Curnoe da Universidade de Nova Gales do Sul, da Austrália, que liderou o estudo com o chinês Ji Xueping, do Instituto de Arqueologia e Relíquias Culturais de Yunnan.De acordo com Curnoe, outra hipótese levantada era de que os fósseis fossem de representantes de uma migração de homens modernos da África, muito adiantada e desconhecida, mas que não contribuiu geneticamente para o homem atual.
Os restos de três indivíduos foram encontrados em 1989 por arqueólogos chineses em Maludong (a caverna dos cervos vermelhos) perto da cidade de Mengzi, na província de Yunnan, mas só começaram a ser estudados em 2008 por cientistas chineses e australianos. Um quarto esqueleto parcial havia sido descoberto em 1979 em uma caverna em Longlin, na região autônoma de Guangxi Zhuang, mas permanecera no bloco de pedra onde foi descoberto até 2009, quando foi reconstruído.
Os crânios e dentes de Maludong e Longlin são muito similares entre si e representam uma mistura incomum de características anatômicas arcaicas e modernas. Os cientistas chamam esses homens de "povo dos cervos vermelhos", já que caçavam esses animais hoje extintos e os cozinhavam na caverna de Maludong. "A descoberta do povo dos cervos vermelhos abre um novo capítulo na história da evolução humana – o asiático – e é uma história que só agora está começando a ser contada", disse Curnoe.
Embora a Ásia conte atualmente com mais da metade da população mundial, os cientistas ainda sabem pouco sobre como os humanos modernos evoluíram nessa localidade depois que seus ancestrais se fixaram na Eurásia há cerca de 70 mil anos. Até o momento, os estudos sobre as origens humanas se centraram principalmente na Europa e na África, devido em grande parte à ausência de fósseis na Ásia e ao desconhecimento da antiguidade dos poucos restos encontrados nessa zona.
LY
Reportagem enviada pela aluna Paula Miranda - 6º Ano
quarta-feira, 21 de março de 2012
OS JOVENS E O DESEMPREGO
Nos países de maneira em geral, participam de sua economia ativa, trabalhadores velhos, jovens e meia idade, com as suas diversas qualificações participativas na produção nacional, quer seja no setor de serviços, industrial e/ou agrícola. Essas participações da juventude no mercado de trabalho têm diminuído muito, por problemas conjunturais, deixando jovens desempregados ou no subemprego, vivendo num clima de miséria e revolta, conduzindo para caminhos do submundo do crime e da marginalidade. É neste sentido que se busca estudar o mercado de trabalho da juventude e o porque das dificuldades que atravessa esse estrato social de suma importância para a economia; pois, esta dificuldade está mais presente nos países periféricos ou terceiro mundo.
A questão do desemprego e/ou subemprego é uma das mais preocupantes nos dias atuais, tendo em vista a grande explosão demográfica nos países pobres e as crises econômicas que passam os países periféricos. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem se preocupado sensivelmente quanto aos rumos que está tomando o problema da falta de trabalho, da rotatividade crescente no emprego e da mão-de-obra desqualificada que facilmente se desemprega e dificilmente consegue se reintegrar no mercado de trabalho. Na atualidade, tem-se observado que o nível maior de desempregados está na juventude com idade que varia entre 14 a 22 anos e, especialmente, no que diz respeito às mulheres.
Um primeiro fato que se pode levantar como causador desse constrangedor número de desempregados é a recessão que está no meio dos países de economia de mercado. Neste sentido coloca MELVIN (1978) [1] que
é certo que a recessão econômica mundial está afetando todos os grupos etários, mas os jovens é que estão sendo mais sacrificados, sendo que nos últimos anos a diferença entre as taxas de desemprego de adultos e de jovens aumentou acentuadamente: 36 por cento dos que engrossaram as fileiras dos desempregados entre 1973 e 1975 eram jovens.
Isto demonstra de forma cabal que a juventude está sendo rejeitada do processo de trabalho e, por conseqüência, trazendo problemas quanto à mão-de-obra futura.
Já dizia um grande poeta que a juventude de hoje são os homens trabalhadores do amanhã; mas, como se terá este amanhã, se não existem condições de formar-se um jovem para dar continuidade às atividades dos homens que já se foram. A juventude deve ter seu espaço garantido hoje, para avançar na criatividade de seus mestres; pois, do contrário, vai-se ter um jovem desprendido do mercado de trabalho e voltado para coisas que não fazem a sociedade crescer. O jovem deve ter o seu emprego, não somente para ganhar a vida; mas, para poder associar a intelectualidade das escolas com a vida profissional do dia-a-dia. A massificação das escolas tem alijado o estudante trabalhador de sua atividade de ocupação laboral.
Com isto, pergunta-se normalmente, por que os jovens são os mais atingidos? A resposta vem em seguida pelas investigações que são feitas constantemente, por aqueles que estão preocupados com o mercado de trabalho para a juventude. Segundo estatísticas publicadas pelas nações que estabelecem uma certa correlação entre desemprego e idade, sexo, instrução e formação profissional, a maioria dos jovens que perde o emprego, não tem formação profissional, ou é constituída de trabalhadores semiqualificados. Ao se considerem os dados estatísticos, verifica-se que em 1976 na República Federal da Alemanha, um terço dos desempregados com menos de 20 anos tinham aprendizagem.
A crise econômica galopeia sem cessar os recantos do País. Com a crise, caminha pari passu toda uma conjuntura de desequilíbrios, não só econômico, mas político e social, culminando com vícios, prostituição, roubos, saques e muitos outros instrumentos criados pela própria ação demolidora da recessão. O jovem, a partir de 14 anos começa a sentir necessidades de caminhar com seus próprios sacrifícios, sem ter que mendigar a seus pais dinheiros para comprar seus pertences. E o que faz? Demanda emprego. Vai às fábricas. Não há vagas. Tenta nas lojas. O quadro está completo. Essas barreiras perturbam a cabeça do jovem a tal ponto dele desistir do mercado de trabalho e pairar na marginalização.
O nível de desemprego da juventude pode ser explicado por diversos ângulos, pois entre os diversos motivos, pode-se citar a preferência dos empregadores pelos adultos. Quando a empresa está com problemas e tem que dispensar alguma mão-de-obra, geralmente, ela opta pela dispensa de jovens e/ou mulheres. Do mesmo modo quanto à contratação, há uma preferência por trabalhadores experientes e adultos, devido ser mais responsáveis e dedicados. Os jovens não têm preocupação com assiduidade, quer dizer, falta uma certa responsabilidade em suas atividades e as mulheres têm problemas quanto à gestação e algumas proibições pelo marido, ou noivo, coisa que prejudica a fábrica, por hipótese.
Desta feita, surge a seguinte questão: qual a política de demanda por mão-de-obra dos empregadores da maior parte das nações européias em termos normais? Não existe nenhuma idéia neste sentido, não se conhece nenhuma pesquisa a esse respeito. Somente no Reino Unido é que existe um estudo preliminar de trabalho deste tipo; pois,
perto de metade dos empregadores consultados acham que a qualidade profissional dos jovens tem decaído nos últimos cinco anos em termos de motivação e de educação básica. A qualidade dos jovens recrutados para trabalhos manuais especializados tem sido desapontadora. Até o momento essa atitude dos empregadores ainda não modificou sensivelmente a política de recrutamento; a maioria dos empregadores continua recrutando a mesma proporção de jovens.
Quando se fala em Brasil, isto foi constatado pelo aumento excessivo da concorrência externa, quando o país se abriu ao exterior e a indústria nacional não teve condições de num curto prazo, participar de igual por igual da competição que naquele momento crescia de forma assustadora.
Um outro ponto que merece destaque é quanto ao fator econômico do emprego de um jovem; pois, as evidências mostram que o custo com relação aos salários pode constituir um grande obstáculo ao emprego dos jovens. É notório pela literatura que se conhece, ou até mesmo pela prática do dia-a-dia, um aumento no salário mínimo leva por consequência, a um decréscimo na demanda de trabalhadores do tipo não qualificado. A legislação de alguns países já contém dispositivos legais para prover salários mínimos menores para trabalhadores com idade entre 16 a 21 anos de idade. Um exemplo clássico é a Dinamarca, onde só os maiores de 18 anos percebem salários de pessoas adultas, com maior faixa de desemprego entre os jovens.
Por outro lado, pode-se dizer que existe todo um aparato legal da proteção ao jovem que ao invés de protegê-lo, como deveria, atrapalha muito mais o seu espaço no mercado de trabalho. Na maioria dos países industrializados é quase impossível empregar jovens que tenham menos de 16 anos, que esteja em seu período escolar. Verifica-se que lançamento de programas de preparação de jovens para o trabalho, ou de esquema que combine o estudo com trabalho em nível de escola de segundo grau, está levando os especialistas a perguntarem se a legislação e a prática não deveriam levar em consideração a realidade em que a sociedade está apoiada.
Entre as poucas pesquisas que se tem feito, constata-se que investigações realizadas na França mostram que as reações dos jovens trabalhadores mudam sensivelmente com relação à idade, ao sexo, à origem social, ao grau de instrução, à formação e à natureza do trabalho. Mesmo assim, não é fácil estabelecer diferenças entre o questionamento do trabalho como valor social maior e o das condições em que ele se processa. As complicações existentes na fase de transição da vida escolar e a vida real, o desemprego, a precariedade das condições de trabalho, as mínimas recompensas financeiras, podem originar um desestímulo, ou indiferença, ou praticamente, descontentamento na atividade profissional.
Todas as dificuldades que existem no mercado de trabalho quanto a colocação de jovens atribuem-se às deficiências do sistema de ensino, especialmente, do segundo grau. Na maioria dos países industrializados, ou desenvolvidos, não existe um casamento do ensino com as empresas e nem se quer uma comunicação entre o ensino e o mercado de trabalho. O ensino de primeiro e segundo graus são inteiramente divorciados de uma estrutura de ensino que ligue conhecimento à prática, devido a sua tradição propositadamente errada do sistema de aprendizagem. Somente a universidade, é que tem uma certa abertura ao mercado de trabalho que é questão de vida ou de morte, especificamente, em países periféricos.
Finalmente, é preciso que se faça alguma coisa pelo jovem do mundo inteiro, não lhe dando tudo que ele quer e entende; mas, lhe proporcionando os instrumentos necessários a participar do processo de produção, não como mão-de-obra barata; todavia, como um ser produtivo e integrado na sociedade. A juventude está tomando caminhos obscuros por culpa daqueles que rejeitam o potencial de criatividade e de liderança que lhe são peculiares. Portanto, dê as mãos aos jovens e faça dessa juventude desamparada as maiores lideranças do amanhã, pois sem ela as crises tomarão proporções incontroláveis.
[1] MELVIN, Peter. In: O CORREIO de UNESCO. Janeiro, ano 7, nº1, Brasil, 1978, p. 34.
A questão do desemprego e/ou subemprego é uma das mais preocupantes nos dias atuais, tendo em vista a grande explosão demográfica nos países pobres e as crises econômicas que passam os países periféricos. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem se preocupado sensivelmente quanto aos rumos que está tomando o problema da falta de trabalho, da rotatividade crescente no emprego e da mão-de-obra desqualificada que facilmente se desemprega e dificilmente consegue se reintegrar no mercado de trabalho. Na atualidade, tem-se observado que o nível maior de desempregados está na juventude com idade que varia entre 14 a 22 anos e, especialmente, no que diz respeito às mulheres.
Um primeiro fato que se pode levantar como causador desse constrangedor número de desempregados é a recessão que está no meio dos países de economia de mercado. Neste sentido coloca MELVIN (1978) [1] que
é certo que a recessão econômica mundial está afetando todos os grupos etários, mas os jovens é que estão sendo mais sacrificados, sendo que nos últimos anos a diferença entre as taxas de desemprego de adultos e de jovens aumentou acentuadamente: 36 por cento dos que engrossaram as fileiras dos desempregados entre 1973 e 1975 eram jovens.
Isto demonstra de forma cabal que a juventude está sendo rejeitada do processo de trabalho e, por conseqüência, trazendo problemas quanto à mão-de-obra futura.
Já dizia um grande poeta que a juventude de hoje são os homens trabalhadores do amanhã; mas, como se terá este amanhã, se não existem condições de formar-se um jovem para dar continuidade às atividades dos homens que já se foram. A juventude deve ter seu espaço garantido hoje, para avançar na criatividade de seus mestres; pois, do contrário, vai-se ter um jovem desprendido do mercado de trabalho e voltado para coisas que não fazem a sociedade crescer. O jovem deve ter o seu emprego, não somente para ganhar a vida; mas, para poder associar a intelectualidade das escolas com a vida profissional do dia-a-dia. A massificação das escolas tem alijado o estudante trabalhador de sua atividade de ocupação laboral.
Com isto, pergunta-se normalmente, por que os jovens são os mais atingidos? A resposta vem em seguida pelas investigações que são feitas constantemente, por aqueles que estão preocupados com o mercado de trabalho para a juventude. Segundo estatísticas publicadas pelas nações que estabelecem uma certa correlação entre desemprego e idade, sexo, instrução e formação profissional, a maioria dos jovens que perde o emprego, não tem formação profissional, ou é constituída de trabalhadores semiqualificados. Ao se considerem os dados estatísticos, verifica-se que em 1976 na República Federal da Alemanha, um terço dos desempregados com menos de 20 anos tinham aprendizagem.
A crise econômica galopeia sem cessar os recantos do País. Com a crise, caminha pari passu toda uma conjuntura de desequilíbrios, não só econômico, mas político e social, culminando com vícios, prostituição, roubos, saques e muitos outros instrumentos criados pela própria ação demolidora da recessão. O jovem, a partir de 14 anos começa a sentir necessidades de caminhar com seus próprios sacrifícios, sem ter que mendigar a seus pais dinheiros para comprar seus pertences. E o que faz? Demanda emprego. Vai às fábricas. Não há vagas. Tenta nas lojas. O quadro está completo. Essas barreiras perturbam a cabeça do jovem a tal ponto dele desistir do mercado de trabalho e pairar na marginalização.
O nível de desemprego da juventude pode ser explicado por diversos ângulos, pois entre os diversos motivos, pode-se citar a preferência dos empregadores pelos adultos. Quando a empresa está com problemas e tem que dispensar alguma mão-de-obra, geralmente, ela opta pela dispensa de jovens e/ou mulheres. Do mesmo modo quanto à contratação, há uma preferência por trabalhadores experientes e adultos, devido ser mais responsáveis e dedicados. Os jovens não têm preocupação com assiduidade, quer dizer, falta uma certa responsabilidade em suas atividades e as mulheres têm problemas quanto à gestação e algumas proibições pelo marido, ou noivo, coisa que prejudica a fábrica, por hipótese.
Desta feita, surge a seguinte questão: qual a política de demanda por mão-de-obra dos empregadores da maior parte das nações européias em termos normais? Não existe nenhuma idéia neste sentido, não se conhece nenhuma pesquisa a esse respeito. Somente no Reino Unido é que existe um estudo preliminar de trabalho deste tipo; pois,
perto de metade dos empregadores consultados acham que a qualidade profissional dos jovens tem decaído nos últimos cinco anos em termos de motivação e de educação básica. A qualidade dos jovens recrutados para trabalhos manuais especializados tem sido desapontadora. Até o momento essa atitude dos empregadores ainda não modificou sensivelmente a política de recrutamento; a maioria dos empregadores continua recrutando a mesma proporção de jovens.
Quando se fala em Brasil, isto foi constatado pelo aumento excessivo da concorrência externa, quando o país se abriu ao exterior e a indústria nacional não teve condições de num curto prazo, participar de igual por igual da competição que naquele momento crescia de forma assustadora.
Um outro ponto que merece destaque é quanto ao fator econômico do emprego de um jovem; pois, as evidências mostram que o custo com relação aos salários pode constituir um grande obstáculo ao emprego dos jovens. É notório pela literatura que se conhece, ou até mesmo pela prática do dia-a-dia, um aumento no salário mínimo leva por consequência, a um decréscimo na demanda de trabalhadores do tipo não qualificado. A legislação de alguns países já contém dispositivos legais para prover salários mínimos menores para trabalhadores com idade entre 16 a 21 anos de idade. Um exemplo clássico é a Dinamarca, onde só os maiores de 18 anos percebem salários de pessoas adultas, com maior faixa de desemprego entre os jovens.
Por outro lado, pode-se dizer que existe todo um aparato legal da proteção ao jovem que ao invés de protegê-lo, como deveria, atrapalha muito mais o seu espaço no mercado de trabalho. Na maioria dos países industrializados é quase impossível empregar jovens que tenham menos de 16 anos, que esteja em seu período escolar. Verifica-se que lançamento de programas de preparação de jovens para o trabalho, ou de esquema que combine o estudo com trabalho em nível de escola de segundo grau, está levando os especialistas a perguntarem se a legislação e a prática não deveriam levar em consideração a realidade em que a sociedade está apoiada.
Entre as poucas pesquisas que se tem feito, constata-se que investigações realizadas na França mostram que as reações dos jovens trabalhadores mudam sensivelmente com relação à idade, ao sexo, à origem social, ao grau de instrução, à formação e à natureza do trabalho. Mesmo assim, não é fácil estabelecer diferenças entre o questionamento do trabalho como valor social maior e o das condições em que ele se processa. As complicações existentes na fase de transição da vida escolar e a vida real, o desemprego, a precariedade das condições de trabalho, as mínimas recompensas financeiras, podem originar um desestímulo, ou indiferença, ou praticamente, descontentamento na atividade profissional.
Todas as dificuldades que existem no mercado de trabalho quanto a colocação de jovens atribuem-se às deficiências do sistema de ensino, especialmente, do segundo grau. Na maioria dos países industrializados, ou desenvolvidos, não existe um casamento do ensino com as empresas e nem se quer uma comunicação entre o ensino e o mercado de trabalho. O ensino de primeiro e segundo graus são inteiramente divorciados de uma estrutura de ensino que ligue conhecimento à prática, devido a sua tradição propositadamente errada do sistema de aprendizagem. Somente a universidade, é que tem uma certa abertura ao mercado de trabalho que é questão de vida ou de morte, especificamente, em países periféricos.
Finalmente, é preciso que se faça alguma coisa pelo jovem do mundo inteiro, não lhe dando tudo que ele quer e entende; mas, lhe proporcionando os instrumentos necessários a participar do processo de produção, não como mão-de-obra barata; todavia, como um ser produtivo e integrado na sociedade. A juventude está tomando caminhos obscuros por culpa daqueles que rejeitam o potencial de criatividade e de liderança que lhe são peculiares. Portanto, dê as mãos aos jovens e faça dessa juventude desamparada as maiores lideranças do amanhã, pois sem ela as crises tomarão proporções incontroláveis.
[1] MELVIN, Peter. In: O CORREIO de UNESCO. Janeiro, ano 7, nº1, Brasil, 1978, p. 34.
terça-feira, 20 de março de 2012
JOGOS ON LINE
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A Leste do E
Era uma vez uma letra E
que tinha o melhor emprego do mundo:
ela trabalhava
na Rosa dos ventos.
Você sabe o que é rosa dos ventos?
[...]
Salta mar, salta montanha
salta morro, salta muro
lá vem ele lá do Leste
abrir a porta do céu
para o Sol fazer o dia
E, meu Deus, com que alegria
Elias faz esta festa.
Perdão, Elias é o nome
da letra ali, à direita
da rosa-de seu lado leste-
que é sempre uma letra E
E
(como o N é o Norte,
como S é o Sul
e o W é o Oeste)
nos mapas todos do mundo
Elias é isso aí:
uma letrinha normal.
Não é papa nem é bispo:
é um ponto cardeal.
Ziraldo. A letra do E. São Paulo, Melhoramentos, Coleção ABZ)
CAPÍTULO 3 - Desenvolvimento Econômico e Social
ANTES DE COMEÇAR:
PIB – Produto Interno Bruto: representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc).
PNB - Produto Nacional Bruto:é uma expressão monetária dos bens e serviços produzidos por fatores de produção nacionais, independentemente do território econômico.
Inflação: é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Inflação é o oposto de deflação. Índices de preços dentro de uma faixa entre 2 a 4,5% ao ano é uma situação chamada de estabilidade de preços. Taxa cambial: Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira, medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação a outra, dividindo-se em taxa de venda e taxa de compra.
Taxa cambial: Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira, medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação a outra, dividindo-se em taxa de venda e taxa de compra.
IDH - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores para os diversos países do mundo. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente bem-estar infantil. O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em seu relatório anual.
sexta-feira, 16 de março de 2012
ROSA DOS VENTOS
A rosa dos ventos é uma figura que representa as quatro direções fundamentais e suas intermediárias. A rosa-dos-ventos corresponde à volta completa do horizonte e surgiu da necessidade de indicar exatamente uma direção que nem mesmo os pontos intermediários determinariam, pois um mínimo desvio inicial torna-se cada vez maior, à medida que vai aumentando a distância.
A utilização de rosas-dos-ventos é extremamente comum em todos os sistemas de navegação antigos e atuais. Seu desenho em forma de estrela tem a finalidade única de facilitar a visualização com o balanço da embarcação, portanto os quatro pontos cardeais principais são os mais fáceis de ser notados: norte, sul, leste e oeste . Dependendo do tamanho da bússola pode caber mais quatro pontos que são chamados de pontos colaterais; nordeste , sudeste, noroeste e sudoeste e se o visor for maior ainda costumam incluir mais oito pontos, chamados pontos subcolaterais; nor-nordeste ,nor-noroeste, és-nordeste , lés-sudeste, su-sudeste ,
su-sudoeste,oés-sudoeste, oés-noroeste.
quinta-feira, 15 de março de 2012
MEIO AMBIENTE
FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA BUSCA SOLUÇÕES PARA ESCASSEZ
Foram abertos na segunda-feira passada os trabalhos do 6º Fórum Mundial da Água, em Marselha, no sul da França, e o foco das discussões será em torno das soluções necessárias para possibilitar o acesso à água potável para a população mundial. O problema é gravíssimo e progride a passos largos incentivado pelo acelerado crescimento demográfico e pelas mudanças climáticas.
“É hora de soluções” é o tema desta edição do evento, que acontece a cada três anos. Os representantes governamentais, civis e empresariais oriundos de 140 países discutirão por seis dias a questão com a promessa de oferecer soluções concretas que atendam resolução da ONU de 2010 que prevê a distribuição equitativa da água como direito de cada indivíduo.
A apresentação de soluções imediatas é incentivada também pela proximidade do Rio+20, Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável. A ideia é que as resoluções de Marselha sejam animadoras e que com isso a questão da escassez de água tenha grande destaque no evento sediado em junho, no Rio de Janeiro.
O Fórum Mundial da Água teve início com o alerta das Nações Unidas de que a mudança no clima e o aumento da população provocaram um aumento da pressão sobre a água, o que obriga a repensar como atender à desproporcional demanda do recurso.
Segundo o primeiro-ministro e ministro da Ecologia da França François Fillon, “o número de seres humanos que não têm acesso à água salubre são contabilizados em bilhões” e “o número de mortos a cada ano devido aos riscos sanitários é contado em milhões”, ilustrando o assustador cenário presente. Existe a concreta necessidade de uma gerência mais efetiva dos recursos hídricos.
Estima-se que cerca de 800 milhões de pessoas não têm acesso à água potável. É um número alarmante e que não pode ser negligenciado. As ações para a diminuição da escassez de água são urgentes.
FONTE: http://style.greenvana.com/2012/forum-mundial-da-agua-busca-solucoes-para-a-escassez/A POPULAÇÃO BRASILEIRA
A população brasileira atual é de 190.732.694 habitantes (dados do IBGE – Censo 2010). Segundo as estimativas, no ano de 2025, a população brasileira deverá atingir 228 milhões de habitantes.
A população brasileira não é bem distribuída pelo espaço brasileiro:
Ela se distribui da seguinte forma: Sudeste (80,3 milhões), Nordeste (53,07 milhões), Sul (27,3 milhões), Norte (15,8 milhões).
Se observarmos os dados populacionais brasileiros, poderemos verificar que a taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas. Isto ocorre, em função de alguns fatores. A adoção de métodos anticoncepcionais mais eficientes tem reduzido o número de gravidez. A entrada da mulher no mercado de trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de filhos por casal. Enquanto nas décadas de 1950-60 uma mulher, em média, possuía de 4 a 6 filhos, hoje em dia um casal possui um ou dois filhos, em média.
A taxa de mortalidade também está caindo em nosso país. Com as melhorias na área de medicina, mais informações e melhores condições de vida, as pessoas vivem mais. Enquanto no começo da década de 1990 a expectativa de vida era de 66 anos, em 2005 foi para 71,88% (dados do IBGE).
A população de um país aumenta ou eventualmente diminui devido a dois processos: a diferença entre o número de pessoas que entraram no país( imigrantes) e o número de pessoas que saíram do país(emigrantes) e o chamado crescimento vegetativo, que é a diferença entre os nascimentos e óbitos.
Vimos que o Brasil apresenta uma distribuição populacional bastante irregular. Isso significa que a densidade demográfica é variável de acordo com cada região.
Densidade demográfica é o número de habitantes por quilômetros quadrados.
PIRÂMIDE ETÁRIA
A pirâmide etária pode ser compreendida ou interpretada a partir de suas três partes:
a) A base - É a parte inferior da pirâmide, onde está relacionada a população jovem (0 - 14 anos ou 0 - 19 anos).
b) O corpo - É a porção intermediária da pirâmide, onde está representada a população adulta (15 a 59 anos ou 20 a 59 anos).
c) O cume, o ápice ou o pico - É a porção superior da pirâmide, onde está representada a população idosa ou velha (igual ou acima de 60 anos).
a) A base - É a parte inferior da pirâmide, onde está relacionada a população jovem (0 - 14 anos ou 0 - 19 anos).
b) O corpo - É a porção intermediária da pirâmide, onde está representada a população adulta (15 a 59 anos ou 20 a 59 anos).
c) O cume, o ápice ou o pico - É a porção superior da pirâmide, onde está representada a população idosa ou velha (igual ou acima de 60 anos).
MIGRAÇÃO
Migração ou movimento migratório é o deslocamento da população de um lugar para outro. Os deslocamentos populacionais podem ser definitivos ou temporários.
Diversos motivos levam as pessoas a migrar: guerras, condições econômicas desfavoráveis, adversidades naturais como climas extremamente frios ou quentes, atividades vulcânica intensa, entre outros.
Os movimentos migratórios podem ser externos ou internos.Migrações externas
A migração externa, também denominada migração internacional, ocorre quando a população se desloca entre países. Há dois tipos de migração externa:
Emigração: refere-se ao movimento de saída das pessoas de seu país de origem. Essas pessoas são emigrantes no seu país de origem.
Os emigrantes brasileiros dirigiram-se predominantemente para os Estados Unidos, Japão e países da Europa.
Imigração: corresponde ao movimento de entrada das pessoas estrangeiras em um país. Elas são imigrantes nesse país.
A maior onda imigratória no Brasil se deu entre as décadas de 1850 e 1930 e era formada por alemães, espanhóis, sírios, libaneses, poloneses, ucranianos, japoneses e, principalmente, italianos.
Migrações internas
A migração interna ocorre quando a população se desloca no interior de um país.
O êxodo rural corresponde à migração campo-cidade, isto é, à saída da população do meio rural com destino ao meio urbano. Esse é o movimento interno mais importante e é o responsável pela grande leva de migrantes que se dirigiram, e ainda se dirigem, às grandes cidades.
Existem outros dois tipos de migração interna:
Transumância é o deslocamento populacional que ocorre em certos períodos do ano.
Migração pendular é o movimento diário de vaivém da população que desloca da periferia para o centro e vice-versa.
Nosso Planeta
Em nossas aulas sobre paisagem, eu usei um texto, não me lembro a fonte. A aluna Paula Freitas do 6º Ano A, me pediu que destacasse no blog um trecho dele, pois, ela achou importantíssimo compartilhar para que as pessoas tenham consciência de ações para vivermos em um mundo melhor.
Mais uma vez, obrigada Paula, por ser uma colaboradora do blog. Abraços.
" O futuro do nosso planeta depende das atitudes que tomamos hoje. O grande desafio é promover um desenvolvimento em que a exploração dos recursos naturais ocorra de forma racional, e não gere degradação, de modo a garantir as condições de vida na Terra."
Mais uma vez, obrigada Paula, por ser uma colaboradora do blog. Abraços.
" O futuro do nosso planeta depende das atitudes que tomamos hoje. O grande desafio é promover um desenvolvimento em que a exploração dos recursos naturais ocorra de forma racional, e não gere degradação, de modo a garantir as condições de vida na Terra."
quinta-feira, 8 de março de 2012
Tempestade Solar
As reações no núcleo do Sol podem desencadear tempestades solares
Diversas reações ocorrem no núcleo do Sol, fato que proporciona a produção de grande quantidade de energia via fusão nuclear. Durante esse processo, ocorre a liberação de prótons e elétrons, que são atraídos e acumulados em outros campos magnéticos.
A grande concentração de prótons e elétrons pode desencadear uma tempestade solar, caracterizada pela liberação, através de uma grande explosão, dessas partículas superaquecidas. Com isso, a radiação solar atinge o campo magnético e a atmosfera terrestre. O ciclo magnético solar é de aproximadamente 22 anos.
As consequências desse fenômeno podem ser desastrosas, como a destruição de satélites artificiais, a interferência nos serviços de telefonia, a queda de energia elétrica, a danificação de objetos eletroeletrônicos, etc. A tempestade solar também proporciona belos espetáculos luminosos: a aurora boreal e aurora austral.
Conforme estimativas da NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço – Agência Espacial Americana), esse fenômeno pode acontecer em 2013, pois o Sol entrará em um ciclo de alta atividade. Em 1859, uma tempestade solar danificou as linhas de telégrafos de países da Europa e nos Estados Unidos da América (EUA).
Por Wagner de Cerqueira e FranciscoGraduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
quarta-feira, 7 de março de 2012
Fazendas Verticais
E já que estamos estudando diferentes tipos de paisagens, vejam essa reportagem da revista Planeta edição de fevereiro de 2012
FAZENDAS VERTICAIS
No futuro, compraremos verduras no arranha-céu da esquina, escolhendo cultivos frescos por andar. Nas maiores cidades do mundo, multiplicam-se os projetos de plantações verticais. Conheça a roça high tech.
No futuro, quem quiser comprar morangos poderá ir a um arranha-céu de 30 andares envidraçados, ao lado de casa, e procurar em cada piso a produção do cultivo da sua escolha. O prédio será urbaníssimo, mas até certo ponto: trata-se, mesmo, de uma roça high tech produtora, o ano todo, de alface, espinafre, ervas aromáticas, frutas, legumes, frangos e peixes. A cena pode parecer ficção científica, mas para os idealizadores das fazendas verticais deverá ser realidade em curto prazo.
Sete bilhões de bocas para alimentar serão provavelmente 9 bilhões em 2050. Como arranjar comida para todos? As áreas de cultivo serão cada vez mais escassas, longínquas e a demanda de produção, cada vez maior. Se o ser humano vive em residências alinhadas verticalmente para aproveitar o espaço urbano, por que não usar o mesmo conceito para a agricultura? As fazendas verticais serão o próximo passo.
A ideia de agricultura intensiva em canteiros verticais existe pelo menos desde o início do século 20, mas o conceito de um sistema agrícola fechado em arranha-céu foi proposto pela primeira vez peloecólogo norte-americano Dickson Despommier, professor de microbiologia da Universidade de Columbia, em Nova York, autor do livro the vertical farm.
A ideia já foi adotada por diversos arquitetos ao redor do mundo, que imaginaram projetos futurísticos de prédios verdes, nas quais o urbano e o rural se misturam. Na prática, entretanto, nenhum arranha-céu agrícola já foi construído. A viabilidade comercial do empreendimento não foi demonstrada, sobretudo tendo em vista o alto custo do metro quadrado urbano e os gastos de energia dos projetos. A especulação imobiliária não dá sinal de perder a rentabilidade para a produção agrícola.
As fazendas verticais de Despommier são arranha-céus de 30 andares, onde plantas e animais são criados em ambiente fechado, com temperatura, umidade, emissão de gás carbônico e iluminação controladas. Na teoria, poderiam produzir mais e de maneira mais ecológica do que os métodos usados pela agricultura tradicional. A principal vantagem é a proximidade com o consumidor, diminuindo os custos de transporte e as emissões de gases de efeito estufa decorrentes.
Em tese, todas as plantas cultiváveis por hidroponia – o cultivo sem solo, em solução de água e nutrientes minerais – seriam aceitas nas fazendas verticais. De acordo com os defensores do conceito, o consumo de água seria 90% menor do que na agricultura tradicional. Em alguns casos também podem ser usadas técnicas de aeroponia – o cultivo de plantas com raízes aéreas alimentadas por gotas de nutrientes.
É claro que a inexistência de fazendas verticais em operação alimenta o ceticismo dos críticos. Acalefação e a iluminação artificial por meio de lâmpadas LEDs, em substituição à luz do sol, consomem muita energia, em vários países proveniente da queima de combustíveis fósseis, o que encareceria o projeto em termos econômicos e ecológicos. “Antes de qualquer coisa, devem ser feitos testes em fazendas-protótipo; a Coreia do Sul e o Japão já estão fazendo isso”, afirma Despommier.
Numa fazenda vertical, todos os elementos que contribuem para o crescimento da planta são controlados, permitindo uma produção regular constante, em todos os meses do ano, mesmo duranteintempéries. O ambiente protegido assegura outra vantagem: uso reduzido de agrotóxicos. “A fazenda vertical é um circuito fechado, portanto podemos impedir a entrada de certas pragas, construindo-a de forma apropriada, em ambiente seguro e controlado, tal como hospitais”, exemplifica Despommier.
Projetos menores, em pequena escala, estão sendo criados em várias cidades. Alguns são grandes estufas térreas com plantas dispostas verticalmente e movimentadas para obter a mesma iluminação solar; outras são cultivos em ambientes fechados, com dois ou três andares, sem luz do sol, inspirados na ideia do vertical farming, mas longe dos 30 andares imaginados por Despommier.
A empresa holandesa PlantLab cultiva, em Den Bosch, morangos, milho, pepinos e pimentas sob a luz azul e vermelha de LEDs, controlados por computador. Em Suwon, na Coreia do Sul, funciona uma próspera fazenda de alfaces em um prédio de três andares. Em Kyoto, a empresa japonesa Nuvegeproduz alimentos em 5.2 mil m2 de plataformas hidropônicas que funcionam 365 dias por ano em qualquer ambiente do mundo.
Em Paignton, na Inglaterra, o jardim zoológico local decidiu usar o conceito para produzir verduras para os animais. O sucesso levou o coordenador do Departamento de Áreas Verdes, Kevin Frediani, a ampliar a produção para atender também ao restaurante do parque.
Nova York é muitas vezes citada como modelo do futuro para as fazendas verticais idealizadas por Despommier, mas São Paulo também é vista como outro local ideal para a implantação dos edifícios verdes. O arquiteto Rafael Grinberg Costa projetou a implantação de fazendas verticais para a cultura hidropônica de verduras e legumes na área dos antigos edifícios São Vito e Mercúrio, ao lado do Mercado Municipal, no centro da capital paulista. “Existe uma grande aceitação do projeto, tanto em termos políticos quanto junto à população. Também há cidades de pequeno por porte interessadas", garante Grinberg.
Recentemente, o arquiteto paulista prestou uma consultoria para a Associação de Amigos e Moradores do bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, para transformar o edifício do antigoHospital IV Centenário em fazenda vertical, mas o projeto foi abandonado e o prédio continua vazio. “O Brasil pode ser o primeiro país a implantar uma verdadeira fazenda vertical. Se investir no conceito, poderá replicá-lo e vender a tecnologia para outros países”, afirma o arquiteto.
Fonte: Revista Planeta
segunda-feira, 5 de março de 2012
Espaço Geográfico
Textos criados pelos alunos do 6º Ano.... Confiram!
O MUNDO E SUAS PAISAGENS
Paisagem e Lugar
Paola Miranda
Gabriel Cardoso
Vivemos em um lugar que muitas pessoas não sabem direito como é exatamente. Podemos basear no espaço geográfico, observando a escala geográfica descobrimos que o espaço geográfico nada mais é, que a superfície terrestre com tudo o que há nela.
Começamos a escala na nossa casa, daí vem o nosso bairro, a cidade e o município. Que são onde criamos laços afetivos, ou seja, é o nosso espaço vivido .
No nosso espaço vivido,vemos muitas paisagens, que são tudo o que nossos olhos alcançam. Nela há elementos culturais, que são artificiais. Ela pode ser natural, onde não há elementos artificiais. Ou então uma paisagem humanizada, aonde predomina elementos feitos pelo homem.
Aline Soares
Como sabemos, paisagem é tudo que podemos vem em um determinado
Todas as paisagens que vemos fazem parte do espaço geográfico. E
é neste espaço onde os seres humanos vivem, que chamamos de superfície
As paisagens são resultado das ações da natureza e das sociedades. E
elas estão em constante transformação. Sendo assim, as paisagens podem
• Paisagem Natural: é aquilo que é produzido pela natureza, como
montanhas, rios e outros.
Paisagem Humanizada: se origina das criações humanas, e abrange as
construções como pontes, edifícios, ruas e outros.
É através da escala geográfica que podemos compreender as reais
dimensões do espaço geográfico.
Gabriel Vieira Nascimento / 6º Ano C
Paisagem e Lugar
Paisagem é tudo o que vemos em um determinado espaço. A paisagem
natural é aquela que não foi modificada pelo homem. Já a paisagem
humanizada foi modificada pelo homem - como a cidade, e também pode ser
chamada de paisagem cultural ou até de paisagem artificial. A paisagem
está sempre em constante transformação, mas quando é transformada pela
natureza a transformação é lenta, já quando o homem se envolve a mudança
pode ser mais rápida.
O espaço geográfico corresponde a superfície terrestre, é onde todos os
seres vivos vivem. O espaço vivido é praticamente o mesmo do espaço
geográfico, é onde vamos no dia a dia como a escola. Espaço urbano é onde a
maioria das pessoas vivem na cidade. Espaço rural é o mesmo que a fazenda.
Espaços e Paisagens
Paisagem é tudo, tudo mesmo que vemos e ela pode ser Natural (que predomina a natureza ou seja elementos naturais).Ex: O Monte Everest.E também Paisagens Humanizadas ou Culturais, nesse tipo de paisagem predomina casas, prédios, lojas e entre outros (que predomina as mudanças que o homem faz ao longo do tempo).Ex: Cidade.
Espaço Vivido é parecido com Espaço Geográfico porque ambos indicam o lugar que vivemos (moramos).
Espaço Urbano é a cidade onde vivemos com muitas outras pessoas.Espaço Rural é o campo onde ficam fazendas e plantações.Ex: A roça.
Tudo isso que disse está dentro do conteúdo de GEOGRAFIA.
Gabriel Cardoso
As paisagens
Como são as paisagens do mundo?Tem vários tipos, como a paisagem natural; esse tipo de paisagem é que vem ou provem da natureza(tudo aquilo que a natureza faz), como uma floresta.
Mas tem outras, paisagem humanizada, todas as paisagens que foram construídas pelo ser humano, como as cidades que os homens construíram.
O espaço urbano é o país, estado, cidade e bairro que os seres humanos vivem e espaço vivido é onde você vive; a escola, a sua casa, a igreja, entre outros.
Espaço rural é o campo, a fazenda, ou seja, não é poluído, não contem muitas casas e prédios que nem a cidade.
O espaço geográfico é onde os seres humanos vivem, ocupam e fazem as suas atividades do dia – a – dia.
O que é paisagem?
Paisagem é tudo que os nossos olhos veem em determinado momento.
Maria Clara SaibertA Relação da Geografia com o nosso dia-a-dia
Começamos a escala na nossa casa, daí vem o nosso bairro, a cidade e o município. Que são onde criamos laços afetivos, ou seja, é o nosso espaço vivido .
No nosso espaço vivido,vemos muitas paisagens, que são tudo o que nossos olhos alcançam. Nela há elementos culturais, que são artificiais. Ela pode ser natural, onde não há elementos artificiais. Ou então uma paisagem humanizada, aonde predomina elementos feitos pelo homem.
Aline Soares
Brasil
Você aí !! Quer viajar? Então o Brasil é o melhor lugar. As paisagens são maravilhosas.
Quer paisagem natural, vá para o Pantanal. Paisagem humanizada, em São Paulo encontrará o que procura. Em Minas Gerais? Encontrará muito espaço rural então! O Brasil é o espaço vivido. No espaço geográfico temos muito espaço urbano.
Mas você não sabe o que essas palavrinhas significam? Então vou te ensinar: paisagem é tudo que vemos em um determinado momento! EX: arvores ruas, bancos, praças, etc..
Já paisagem natural é aquilo que não foi transformado pelo homem e paisagem humanizada é o contrario. Vou terminar de te ensinar a ultima palavrinha básica: espaço vivido ,é o espaço que ocupamos,utilizou e transformou.
As outras palavras que não souber,pesquise,aprendam, estude.
Ana Flávia Pio
Ana Flávia Pio
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