O território do Brasil ocupa
uma área de 8 514 876 km². Em virtude de sua extensão territorial, o Brasil é
considerado um país continental por ocupar grande parte da América do Sul. O
país se encontra em quinto lugar em tamanho de território.
A população brasileira está irregularmente distribuída, pois
grande parte da população habita na região litorânea, onde se encontram as
maiores cidades do país. Isso nada mais é do que uma herança histórica,
resultado da forma como o Brasil foi povoado, os primeiros núcleos urbanos
surgiram no litoral.
Até o século XVI, o Brasil possuía apenas a área estabelecida
pelo Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494 por Portugal e Espanha. Esse
tratado dividia as terras da América do Sul entre Portugal e Espanha.
Os principais acontecimentos históricos que contribuíram para o
povoamento do país foram:
No século XVI: a ocupação limitava-se ao litoral, a principal atividade econômica desse período foi o cultivo de cana para produzir o açúcar, produto muito apreciado na Europa, a produção era destinada à exportação. As propriedades rurais eram grandes extensões de terra, cultivadas com força de trabalho escrava. O crescimento da exportação levou aos primeiros centros urbanos no litoral, as cidades portuárias.
No século XVI: a ocupação limitava-se ao litoral, a principal atividade econômica desse período foi o cultivo de cana para produzir o açúcar, produto muito apreciado na Europa, a produção era destinada à exportação. As propriedades rurais eram grandes extensões de terra, cultivadas com força de trabalho escrava. O crescimento da exportação levou aos primeiros centros urbanos no litoral, as cidades portuárias.
Século XVII e XVIII: foram marcados pela
produção pastoril que adentrou a oeste do país e também pela descoberta de
jazidas de ouro e diamante nos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso.
Esse período foi chamado de aurífero e fez surgir várias cidades. Mais tarde, a
mineração também passou a ser incentivada na região Norte. Vale lembrar que os
recursos minerais são de extrema importância para o desenvolvimento de um
determinado local. No entanto, a extração dos minerais desencadeia uma série de
problemas socioeconômicos, afetando diretamente a natureza e a qualidade de
vida da população como por exemplo: a abertura de imensas crateras para a
extração mineral altera o relevo e retira a cobertura vegetal, podendo causar
grandes erosões; a poluição hídrica, do solo e sonora. A utilização de produtos
químicos contamina o solo, alterando suas propriedades. As chuvas arrastam
esses produtos químicos para os rios, que também se contaminam. Durante o
processo de infiltração da água, o lençol freático é atingido por essas
substâncias. A explosão de dinamites provoca ruídos, caracterizando a poluição
sonora. São problemas ambientais.
Como exemplo de problemas sociais
temos o desenvolvimento de problemas
respiratórios que é muito comum (asma, bronquite, entre outros), pois os
mineiros ficam expostos aos resíduos oriundos da mineração, tais como pó do
carvão, poeira de monóxido de ferro, amianto, mercúrio, etc.
Século XIX: a atividade que contribuiu para o processo de urbanização
foi a produção de café, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Essa atividade também contribuiu para o
surgimento de várias cidades do sudeste brasileiro.
Nosso
país tem 23.086 km de fronteiras, sendo 15.719 km terrestres(países da América
do Sul) e 7.367 km marítimas(Oceano Atlântico). As extensas fronteiras trazem vantagens e desvantagens para o nosso
país e os países vizinhos. Como vantagens podemos citar por exemplo, facilidades no
comércio internacional , facilita o intercâmbio cultural, entre outras. Em
relação as desvantagens, dificulta o
monitoramento e o controle, deixando o país sujeito a ações criminosas como o
comércio ilegal de produtos, tráfico de drogas, fuga e entrada de criminosos,
entre outras.
Para
facilitar a organização do nosso país, e
facilitar a administração de tão grande território foi necessário dividi-lo em
regiões.
O território do
Brasil já passou por diversas divisões regionais. A regionalização atual é de
1970, adaptada em 1990, em razão das alterações da Constituição de 1988. O
órgão responsável pela divisão regional do Brasil é o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
A primeira divisão utilizou critérios físicos e a
divisão do IBGE dividiu o nosso país em regiões observando os aspectos físicos,
naturais , políticos e econômicos.
A divisão resultou em cinco grandes regiões: Norte,
Sul, Sudeste, Nordeste e Centro –Oeste.
A divisão do
Brasil em regiões facilitou o ensino da Geografia, a pesquisa, a coleta e a
organização de dados sobre o país, como número de habitantes e idade média da
população.
A
região Norte e composta por sete estados e é marcada pela presença dos rios e
da imensa floresta equatorial, floresta Amazônica.
A navegação fluvial na
região amazônica apresenta características próprias em função dos períodos de
cheia e estiagem. O transporte hidroviário é o principal meio de transporte de
cargas e passageiros que, além de uma atividade econômica, desempenha uma
função social na maior bacia hidrográfica do mundo.
A pequena declividade do relevo (rios de planície) e
o grande volume d’água são fatores que favorecem a navegação nos rios da
região, sendo o principal meio de transporte de cargas e passageiros.
Em relação à floresta
devemos distinguir a Amazônia Legal(brasileira) e a Amazônia Internacional.
A Amazônia é uma região da América do
Sul formada pela Floresta Equatorial e por seus ecossistemas associados,
abrangendo 8 países(Brasil, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana
e Suriname) e a Guiana Francesa. A Amazônia Legal é uma área de planejamento do
governo brasileiro, abrangendo os estados da região Norte, além do oeste
do Maranhão e o norte do Mato Grosso.
A
Amazônia é vítima de desmatamento, tráfico de animais e espécies vegetais.
Os
principais fatores que contribuem para o desmatamento são: ineficiência da
fiscalização e monitoramento florestal; rigidez nas leis de crimes ambientais;
expansão da agropecuária.
CURIOSIDADES SOBRE A
AMAZÔNIA
Antes de ser batizado de Rio Amazonas, o
maior rio brasileiro era chamado pelos indígenas de Rio Icamiabas. O detalhe é
que Icamiabas designava as mulheres que viviam sem homens, como as míticas
amazonas.
O Rio Amazonas despeja no Oceano Atlântico num único dia mais água do que o Rio Tâmisa em um ano. Um dos afluentes do Amazonas, o Rio Negro possui mais água do que toda a água doce da Europa.
Só para se ter uma idéia quantidade de água doce despejada no Atlântico pelo Amazonas: a salinidade do mar é mais baixa do que o normal até 150 Km mar adentro.
Imagens de satélites mostram o crescimento do litoral da Guiana Francesa e do estado do Amapá, no Brasil. A explicação está na quantidade de sedimentos despejados no Oceano Atlântico pelo Rio Amazonas.
Os rios escuros como o Rio Negro são mais bonitos, mas possuem uma água mais ácida e pobre em nutrientes. Por isso, apenas 5% dos peixes comercializados em Manaus vêm do Rio Negro.
Nas cheias, o Rio Amazonas podem medir 50 Km de uma margem a outra.
Ao contrário do que se propaga por aí, o Rio Amazonas é o mais extenso do mundo, não o Nilo. O Amazonas supera o Nilo em 140 Km.
Entre os afluentes do Amazonas estão alguns rios bem conhecidos dos brasileiros, entre os quais o Negro, o Purus, o Madeira, o Tapajós, o Xingu, o Javari, o Solimões e o Jari.
A primeira expedição que subiu o Rio Amazona foi empreendida pelo português Pedro Teixeira, um dos fundadores de Belém do Pará.
O Rio Amazonas despeja no Oceano Atlântico num único dia mais água do que o Rio Tâmisa em um ano. Um dos afluentes do Amazonas, o Rio Negro possui mais água do que toda a água doce da Europa.
Só para se ter uma idéia quantidade de água doce despejada no Atlântico pelo Amazonas: a salinidade do mar é mais baixa do que o normal até 150 Km mar adentro.
Imagens de satélites mostram o crescimento do litoral da Guiana Francesa e do estado do Amapá, no Brasil. A explicação está na quantidade de sedimentos despejados no Oceano Atlântico pelo Rio Amazonas.
Os rios escuros como o Rio Negro são mais bonitos, mas possuem uma água mais ácida e pobre em nutrientes. Por isso, apenas 5% dos peixes comercializados em Manaus vêm do Rio Negro.
Nas cheias, o Rio Amazonas podem medir 50 Km de uma margem a outra.
Ao contrário do que se propaga por aí, o Rio Amazonas é o mais extenso do mundo, não o Nilo. O Amazonas supera o Nilo em 140 Km.
Entre os afluentes do Amazonas estão alguns rios bem conhecidos dos brasileiros, entre os quais o Negro, o Purus, o Madeira, o Tapajós, o Xingu, o Javari, o Solimões e o Jari.
A primeira expedição que subiu o Rio Amazona foi empreendida pelo português Pedro Teixeira, um dos fundadores de Belém do Pará.
Fonte de Pesquisa:
Brasil Escola, Blog das curiosidades – Adaptado por Alessandra Fernandes
Obrigada Professora Alessandra!
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