O Blog é destinado aos meus alunos para que possam complementar os assuntos estudados em sala de aula através de textos, imagens, dicas de sites para estudo e pesquisa, além de atividades extras para revisar em casa o conteúdo visto em aula. Aproveitem mais esse instrumento de estudo e bons estudos!
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
FURACÃO
Furacão ou tufão são nomenclaturas
utilizadas para designar um tipo de ciclone, ou seja, redemoinhos atmosféricos
que giram em torno de um centro de baixa pressão atmosférica. Dependendo da
localização geográfica e de sua intensidade, esse fenômeno pode ser chamado de
vários outros nomes, tais como furacão, tufão, tempestade tropical, tempestade
ciclônica, depressão tropical ou simplesmente ciclone.
Tufão – é a nomenclatura utilizada para os
ciclones tropicais de maior intensidade que ocorrem no Oceano Pacífico
Noroeste, a oeste da linha internacional da data. Ocorre, principalmente, no
sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, tendo as mesmas
características de um furacão.
Furacão - é um ciclone tropical formado no Oceano Atlântico Norte, Oceano Pacífico Nordeste, a leste da linha internacional da data, e no Oceano Pacífico Sul, a leste da longitude 160°E.
Furacão - é um ciclone tropical formado no Oceano Atlântico Norte, Oceano Pacífico Nordeste, a leste da linha internacional da data, e no Oceano Pacífico Sul, a leste da longitude 160°E.
O furacão é a mais violenta de todas as
tempestades, e seu ciclo de vida pode ser de alguns dias. É um fenômeno
atmosférico que começa nos mares quentes (acima de 24°C) e apresenta
normalmente 1.500 quilômetros de extensão. É formado por imensas faixas
circulares de nuvens que giram ao redor do olho, ou seja, o centro dessa
tempestade, que geralmente apresenta 35 quilômetros de largura. No olho do
furacão (centro) os ventos são mais brandos, diferente do restante da
tempestade, onde podem chegar à velocidade de 360 Km/h.
Como se formam os furacões?
A formação dos mesmos se dá quando o oceano é aquecido pelo sol
durante algum tempo causando o aquecimento da massa de ar que se situa nas
proximidades dos líquidos aumentando a umidade. A diminuição da temperatura é
variável de acordo com a elevação da umidade e do ar quente. A força do
furacão, ou seja, sua potência, depende do calor liberado pelo vapor de água, o
que impulsiona a formação de uma tempestade que ganha força de acordo com o
calor que possui, o que resulta em um furacão.
Inicialmente, sob forma de tempestade reúne energia fornecida pelas águas aquecidas fazendo com que se desfaçam se porventura entrarem em contato com água fria, o que muitas vezes acontece quando uma região é alertada sobre o risco de um furacão que posteriormente se dissipa antes de atingir o local em alerta.
No Hemisfério Sul, os furacões se movimentam no sentido horário e no Hemisfério Norte no sentido anti-horário. Esse fato ocorre por causa da movimentação do ar que se concentra em direções diferentes. Independente de sua movimentação, seus ventos interiores chegam a atingir 300 km/h, porém no centro do mesmo os ventos são mais amenos, podendo atingir apenas 30 km/h.
Os furacões mais conhecidos na história são: Dean (2007), Félix (2007), Katrina (2005), Wilma (2005), Rita (2005), Catarina (2004), Isidore (2002), Mitch (1998), Iris (1995).
Inicialmente, sob forma de tempestade reúne energia fornecida pelas águas aquecidas fazendo com que se desfaçam se porventura entrarem em contato com água fria, o que muitas vezes acontece quando uma região é alertada sobre o risco de um furacão que posteriormente se dissipa antes de atingir o local em alerta.
No Hemisfério Sul, os furacões se movimentam no sentido horário e no Hemisfério Norte no sentido anti-horário. Esse fato ocorre por causa da movimentação do ar que se concentra em direções diferentes. Independente de sua movimentação, seus ventos interiores chegam a atingir 300 km/h, porém no centro do mesmo os ventos são mais amenos, podendo atingir apenas 30 km/h.
Os furacões mais conhecidos na história são: Dean (2007), Félix (2007), Katrina (2005), Wilma (2005), Rita (2005), Catarina (2004), Isidore (2002), Mitch (1998), Iris (1995).
Por que o furacão se
chama Sandy
Como as tempestades
tropicais e os furacões são batizados
O primeiro sistema usado
para dar nomes aos furacões era baseado em nomes de santos. De acordo com o dia
em que eles eram formados, eles recebiam o nome do santo homenageado naquele
dia. Mais tarde, latitude e longitude foram utilizadas no processo de nomeação,
mas o sistema era confuso e muito sujeito a erros em comunicações feitas pelo
rádio.
Em 1951, o governo dos
Estados Unidos baniu o sistema baseado em latitude e longitude e passou a usar
o alfabeto fonético usado pelos militares, mas o sistema também se mostrou
confuso. A grande mudança, que vale até hoje, foi implantada em 1953, quando os
meteorologistas passaram a usar nomes atribuídos pelo Centro Nacional de
Furacões. A princípio, eram usados apenas nomes femininos, mas nomes masculinos
passaram a batizar furacões a partir de 1979. Nomes que começam com as letras
Q, U, X, Y e Z não são usados.
Para tempestades no
Atlântico, o Centro Nacional de Furacões criou seis listas de nomes que se
repetem em ciclos de seis anos. Quando um furacão causa efeitos devastadores o
nome é retirado da lista. Desde 1954, 67 nomes foram retirados das listas. O
primeiro banido foi Hazel em 1954 e o últimos foram Dennis, Katrina, Rita,
Wilma e Stan, em 2005. Katrina, por exemplo, foi substituído por Katia. O nome
Sandy também deve deixar a lista depois de causar tantos estragos. Sugestões
para substituí-lo?
Matéria da Revista Época
Para
Casa
Pesquise
mais notícias sobre furacões e poste-as no blog como comentário do texto sobre
furacões postado pela sua professora
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Documentário BBC - O Poder do Planeta Terra - Vídeo 1 de 6
Alunos do 6º Ano, vou postar para vocês os vídeos da série BBC - Terra: O poder da Terra.... aproveitem, comentaremos em sala. Abraços....
Resumão sobre a região Nordeste - preparando para a AV1
Observando
os mapas de movimentos migratórios , podemos observar que as migrações do
Nordeste para o Centro-Sul começou a se intensificar nos anos de 1950 e 1960 em
razão da melhoria dos meios de transporte e sobretudo pela intensa
industrialização que ocorria no Centro-Sul. Essa mudança ocorreu também, devido
aos trabalhadores rurais migrar em busca de emprego e melhores condições de
vida.
A
partir da década de 1980, as migrações de nordestinos para São Paulo e Rio de Janeiro e o sul do país diminuíram
embora ainda ocorram. Nessa época grande número de nordestinos começou a migrar
para a área central do país.
A região é subdivida em: Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio Norte.
A
Zona da Mata, foi
a zona de ocupação inicial do Nordeste brasileiro, é a mais
industrializada. Localiza-se na parte
litorânea e compreende as subunidades: Zona da Mata açucareira, Recôncavo
Baiano, Sul da Bahia ou Zona do Cacau.
Agreste,
área
de transição entre o Sertão e a Zona da Mata. Corresponde, de forma geral, ao
planalto da Borborema.
Sertão, é
a área conhecida como “Polígono das Secas”, caracterizado por baixos índices de
pluviosidade.
Meio
–Norte, é úmida, com características
semelhantes à Amazônia é
caracterizado por uma agricultura tradicional e o extrativismo.
Em
relação ao relevo, dois antigos e extensos planaltos marcam a região: Planalto Nordestino
e Planalto da Borborema.
A
hidrografia do Nordeste é a menos rica do Brasil, tanto em águas superficiais
(rios e lagos) como em águas subterrâneas. Porém, existem bacias importantes.
Existem rios perenes( com água o ano todo) e temporários( com água apenas no
período de chuva).
Atualmente
, às margens do rio São Francisco, localiza-se o cultivo irrigado de uva e
melão.
Os
tipos climáticos predominantes no Nordeste são: tropical úmido – do litoral da
Bahia ao litoral do Rio Grande do Norte, e semiárido – presente no Sertão
Nordestino, incluindo o norte de Minas Gerais.
No
Nordeste, em geral, o nível de vida da população é baixo. Existe uma classe
dominante, que é uma parcela pequena da população que concentram em suas mãos
grande parte das riquezas regionais. Isso explica porque, durante muito tempo,
milhões de nordestinos migraram para várias regiões do Brasil, em especial o
Centro-Sul, onde essas pessoas serviam como
mão de obra barata.
A seca do Sertão nordestino é a grande razão da
migração dos habitantes dessa região para São Paulo ou Rio de Janeiro, pois, é
a pobreza que leva as pessoas a procurarem melhores condições de vida não advém
da questão física da seca, e sim de causas históricas, como a decadência de
atividades tradicionais (agroindústria açucareira, cultivo do algodão, etc).
Além disso, só uma pequena parcela da população mora no sertão, justamente por
ser uma área difícil de se viver; portanto, mesmo que essas pessoas migrassem
para grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o número não seria tão
expressivo.
Aproveitando-se da seca, muitos empresários nordestinos
deixam de pagar suas dívidas bancárias ou contraem novos empréstimos sob condições especiais. Alguns fazendeiros
constroem com dinheiro público açudes e estradas em suas terras particulares.
Essas formas de tirar proveito das secas são exemplos da indústria da seca, que
beneficia as pessoas que têm recursos e poder e mantém a população pobre, que
recebe o nome de Indústria da Seca.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Estados e capitais do Brasil
Queridos alunos,
Encontrei este texto e achei muito divertido para que vocês possam estudar os estados e capitais do Brasil. Aproveitem!
SALVADOR foi pra BAHIA procurar a TERESINA, mas ela estava no PIAUÍ. Resolveu então passar o NATAL no RIO GRANDE DO NORTE, mas errou o caminho e desembarcou num PORTO ALEGRE lá no RIO GRANDE DO SUL. Avistou um CAMPO GRANDE ao passar pelo MATO GROSSO DO SUL, e rogou ao ESPÍRITO SANTO para ter VITÓRIA em sua busca. Conheceu umPARAÍBA que se chamava JOÃO PESSOA, devoto de SÃO LUÍS que morava no MARANHÃO. Encontrou um carro estranho que parecia SERGIPE de um vendedor de suco. Sentiu sede e perguntou: - Que sabor tem? - ARA, CAJU!- Respondeu ele. Continuou a viagem e foi PARÁ lá emBELÉM, e encontrou uma linda AMAZONAS cavalgando em MANAUS. Achou BOA a VISTA ao passar por RORAIMA, pegou um barco no PORTO VELHO para cruzar o RIO BRANCO, poisACREditava encontrar um BELO HORIZONTE nos campos das MINAS GERAIS. Passou por uma rica casa e perguntou ao guarda da FORTALEZA : - CEARÁ que consigo chegar em CUIABÁpassando por esse MATO GROSSO? - Pergunte aquele homem, tocador de viola, mas peça antes pra ele tocar. Fale com jeito com ele, peça: - TOCA TINS, e não se esqueça de bater PALMAS. O homem lhe respondeu: - Nade até aquela ALAGOAS e vai chegar à MACEIÓ. Se tiver sorte, chegará ao RIO em JANEIRO. Acho que sua amada já voltou pra SÃO PAULO. Acenda uma vela pra SANTA CATARINA e leve muitas FLORIANÓPOLIS pra enfeitar sua igreja, que fica lá emGOIÂNIA, pras bandas de GOIÁS. Ao chegar em CURITIBA, PARANÁ praça da fonte e tome um café bem forte. Descanse bastante antes, pois ao encontrar sua amada, AMAPÁ toda vida e não se esqueça de MACAPÁ com ela se casar.Se você também não entendeu o finalzinho, olha o que a Simone mandou:O Amapá, significa amar pra toda vida, e o Macapá, é marcar pra com ela se casar.
Encontrei este texto e achei muito divertido para que vocês possam estudar os estados e capitais do Brasil. Aproveitem!
SALVADOR foi pra BAHIA procurar a TERESINA, mas ela estava no PIAUÍ. Resolveu então passar o NATAL no RIO GRANDE DO NORTE, mas errou o caminho e desembarcou num PORTO ALEGRE lá no RIO GRANDE DO SUL. Avistou um CAMPO GRANDE ao passar pelo MATO GROSSO DO SUL, e rogou ao ESPÍRITO SANTO para ter VITÓRIA em sua busca. Conheceu umPARAÍBA que se chamava JOÃO PESSOA, devoto de SÃO LUÍS que morava no MARANHÃO. Encontrou um carro estranho que parecia SERGIPE de um vendedor de suco. Sentiu sede e perguntou: - Que sabor tem? - ARA, CAJU!- Respondeu ele. Continuou a viagem e foi PARÁ lá emBELÉM, e encontrou uma linda AMAZONAS cavalgando em MANAUS. Achou BOA a VISTA ao passar por RORAIMA, pegou um barco no PORTO VELHO para cruzar o RIO BRANCO, poisACREditava encontrar um BELO HORIZONTE nos campos das MINAS GERAIS. Passou por uma rica casa e perguntou ao guarda da FORTALEZA : - CEARÁ que consigo chegar em CUIABÁpassando por esse MATO GROSSO? - Pergunte aquele homem, tocador de viola, mas peça antes pra ele tocar. Fale com jeito com ele, peça: - TOCA TINS, e não se esqueça de bater PALMAS. O homem lhe respondeu: - Nade até aquela ALAGOAS e vai chegar à MACEIÓ. Se tiver sorte, chegará ao RIO em JANEIRO. Acho que sua amada já voltou pra SÃO PAULO. Acenda uma vela pra SANTA CATARINA e leve muitas FLORIANÓPOLIS pra enfeitar sua igreja, que fica lá emGOIÂNIA, pras bandas de GOIÁS. Ao chegar em CURITIBA, PARANÁ praça da fonte e tome um café bem forte. Descanse bastante antes, pois ao encontrar sua amada, AMAPÁ toda vida e não se esqueça de MACAPÁ com ela se casar.Se você também não entendeu o finalzinho, olha o que a Simone mandou:O Amapá, significa amar pra toda vida, e o Macapá, é marcar pra com ela se casar.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Rochas
Os alunos do 6º Ano retornaram as aulas cheios de animação para continuar os estudos. Nesta semana estamos estudando sobre a Litosfera.
Eles aprenderam que são encontrados na litosfera diversos tipos de rochas e minerais, e que as pessoas utilizam esse material no seu cotidiano.
Para contextualizar os estudos sobre rochas, levei para a sala diversos tipos de rochas, para que os alunos pudessem manusear e identificar onde elas são utilizadas.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Rochas e minerais
Alunos do 6º Ano, assistam o vídeo e revejam o conteúdo do livro estudado em nossa aula de hoje. Abraços...
Clima e relevo
Alunos do 7º Ano, de acordo com nossos estudos em nossa aula hoje, disponibilizo o vídeo para que revejam em casa. Aproveitem para colocar os estudos em dia. Abraços...
terça-feira, 5 de junho de 2012
Pontos importantes para a AV4 do 7º Ano
- Muitas pessoas confundem os termos rural e agrário, porém é preciso lembrar que o rural diz respeito ao campo, ao espaço não urbano, enquanto o agrário se refere às atividades primárias: agricultura, pecuária e extrativismo.
- O espaço rural não sedia apenas atividades agrárias. Nele também se localizam outras atividades, que vêm se multiplicando nas últimas décadas. É o chamado “novo rural brasileiro.” Nesse novo rural, além das atividades agropecuárias, podemos encontrar também: hotéis-fazendas, turismo rural e ecológico, clínicas de repouso, (spas), colônias de férias, condomínios ou fábricas isolados, comércio de pequeno porte, etc.
- Urbanização significa um crescimento do meio urbano proporcionalmente maior do que o do meio rural, ou seja, representa uma migração gradativa da população do campo para a cidade. O crescimento urbano consiste na expansão das cidades e pode existir sem que, necessariamente haja urbanização. Ocorre quando o crescimento urbano é superior ao rural, ou seja, quando há migrações rural-urbanas e a população das cidades aumenta proporcionalmente em relação à do campo.
- O processo de urbanização do Brasil, fruto de uma industrialização tardia em uma sociedade na qual a renda está muito concentrada nas mãos de uma minoria, trouxe uma série de problemas urbanos. Dentre eles podemos citar: carência de moradia popular, precariedade do transporte coletivo, carência de infraestrutura urbana, violência urbana, aumento nas taxas de desemprego.
- Vimos que algumas cidades vivem ou se desenvolvem em função do comércio, outras em função das indústrias que nelas existem, outras dependem basicamente do turismo, e assim por diante. Podemos reconhecer várias funções principais:
- Função político-administrativa: quando a cidade depende basicamente de sediar órgãos públicos, principalmente governos: Brasília.
- Função industrial: quando a cidade cresce principalmente por causa das indústrias. Por exemplo: São Paulo, Volta redonda, Cubatão....
- Função comercial: quando a cidade vive basicamente em torno do comércio. Ex: Paraguai
- Função portuária: quando a cidade se destaca pela importância do seu porto. Ex: Santos
- Função turística: Quando a cidade vive principalmente do turismo. Ex: Búzios, Guarapari....
- Função religiosa: quando a cidade depende basicamente da sua importância religiosa.Ex: Fátima, Aparecida, Meca....
segunda-feira, 4 de junho de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Pontos importantes para AV1 do 7º Ano
* Fatores positivos para uma adequada localização de indústrias:Proximidade das matérias-primas, do
mercado consumidor, de
mão de obra numerosa, das vias de transporte, de
energia abundante etc.* Fatores relevantes que favoreceram o processo de
industrialização na cidade de São Paulo: - Concentração de capitais advindos do
café, pois os recursos obtidos com a sua exportação permaneciam no Brasil,
diferentemente da cana no período colonial.
– Criação de mercado consumidor devido ao em- prego de
– Criação de mercado consumidor devido ao em- prego de
– Criação de mercado consumidor devido ao em- prego de mão de obra assalariada,
exemplificada pelos imigrantes.
* fatores que propiciaram a industrialização do Brasil
– Criação de mercado consumidor devido ao em- prego de
– Criação de mercado consumidor devido ao em- prego de – Criação de mercado consumidor devido ao em- prego de mão de obra assalariada, exemplificada pelos imigrantes.
Acumulação de
capitais
Substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado
Mercado consumidor
Substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado
Mercado consumidor
*Relação da indústria no Brasil com a atividade cafeeira:
A expansão e mais tarde decadência
do café favoreceu a indústria, pois foram responsáveis pela ampliação das
estradas ferroviárias, melhorias nos portos, além da mão de obra abundante.
*fases da industrialização:
A primeira Revolução
industrial teve o carvão como principal fonte de energia e mão de obra com
baixa escolaridade, também ficou conhecida como Industrialização clássica
A segunda Revolução
industrial foi marcada pelo petróleo como principal fonte de energia, pela
força da indústria automobilística e mão de obra com melhor escolaridade.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
A FORQUILHA DE GALÁXIA
Prof. Domingos Sávio de Lima Soares
(28/10/2007)
O astrônomo norte-americano Edwin Hubble (1889-1953) demonstrou cientificamente, na década de 1920, que o nosso sistema estelar ---denominado "sistema da Via Láctea", ou simplesmente "Galáxia", com "g"maiúsculo --- não era único. Existem, portanto, outras "galáxias" no universo. Hoje, já sabemos que elas são contadas aos bilhões! O universo é muito grande!
As galáxias são constituídas por estrelas. Entre as estrelas, existe também muito gás (especialmente hidrogênio, o elemento químico mais abundante em todo o universo) e muita "poeira", que são aglomerados de partículas de dimensões muito maiores do que as mais simples das moléculas. As partículas mais comuns da poeira interestelar são fragmentos microscópicos de grafite --- carbono --- e macromoléculas orgânicas. O gás e a poeira formam as nuvens interestelares. Algumas galáxias possuem mais nuvens interestelares do que outras, comoveremos a seguir.
O Sol, a nossa estrela, é uma entre as bilhões --- mais uma vez,bilhões! --- de estrelas da Via Láctea. Para nós, habitantes do planeta Terra, ela é a mais importante de todas, pois pertencemos ao sistema solar, um conjunto de planetas, asteróides, cometas, etc, que a acompanha. O sistema solar é um conjunto de corpos celestes ligados pela força gravitacional e foi formado a partir do mesmo material cósmico contido em uma nuvem interestelar.
A partir do momento em que Hubble demonstrou a existência das galáxias abriu-se uma nova área de pesquisa astronômica: a Astronomia Extragaláctica, isto é, o estudo sistemático das "outras" galáxias,que são, obviamente, externas à nossa Galáxia. O próprio Hubble tornou-se imediatamente um dos maiores expoentes deste novo ramo da ciência.
Um dos seus primeiros trabalhos foi fazer um levantamento fotográfico das galáxias. Ele utilizou para isto o telescópio refletor situado no Monte Wilson, localizado próximo à cidade de Los Angeles, no estado norte-americano da Califórnia. O telescópio refletor de Monte Wilson fora inaugurado em 1917 e, com ele, Hubble havia feito feito a descoberta das galáxias. Possui um enorme espelho curvo, de 2,5 m de diâmetro, o qual é o principal elemento óptico para a detecção da luz. Vasculhou então os céus em busca das galáxias, fotografando-as com o objetivo de confeccionar um atlas de galáxias para realizar investigações posteriores.
Uma destas investigações relacionava-se a uma classificação das galáxias relativamente à sua aparência, em outras palavras, à forma que apresentavam quando observadas no plano do céu. Tratava-se,portanto, da realização de uma "classificação morfológica" --- das formas --- das galáxias. Este procedimento, à propósito, é bastante comum na Biologia, onde se faz, por exemplo, a classificação morfológica dos seres vivos.
Pois bem, Hubble conseguiu descobrir uma regularidade extraordinária entre as inúmeras fotografias de galáxias que havia colecionado. Esta regularidade foi representada num diagrama que tornou-se conhecido como a "forquilha de Hubble", e foi publicada pela primeira vez em seu livro de 1936 intitulado "The Realm of the Nebulae", ou, "O Reino das Nebulosas". No cabo da forquilha, Hubble colocou as galáxias denominadas "elípticas", porque apresentavam um contorno de formato elíptico, ou seja, com a forma de um círculo achatado. Na extremidade estavam as galáxias elípticas E0, que não apresentavam achatamento algum. O seu contorno era circular. O círculo nada mais é do que uma elipse sem achatamento. A seguir, à medida que aumentava o achatamento, aumentava o algarismo colocado à direita da letra "E",até E7, que era a galáxia "mais" elíptica por ele catalogada. As galáxias elípticas são na verdade elipsóides --- esferas achatadas ---projetadas no plano do céu, aparentando, assim, serem figuras bidimensionais com contorno elíptico. Estes elipsóides são constituídos principalmente por estrelas, em constante movimento e que estão presas umas às outras por suas atrações gravitacionais mútuas. As galáxias elípticas possuem, em geral, pouco gás e pouca poeira interestelar.
A forquilha de galáxias de Hubble. No cabo da forquilha estão as galáxias elípticas e lenticulares e nas bifurcações estão as galáxias espirais "normais" e barradas.
As bifurcações da forquilha de Hubble contém as galáxias "espirais",assim denominadas por possuírem os chamados "braços espirais". Eles são estruturas que espiralam em torno do núcleo central das galáxias. Estas galáxias são representadas pela letra "S", que é a primeira letra da palavra inglesa "spiral", que significa espiral. É notável a semelhança das galáxias espirais com redemoinhos, os quais podemos encontrar em nossa vida diária nos furacões, fogos de artifício giratórios, redemoinhos da água que se escoa numa pia,etc. Hubble notou que havia dois tipos de galáxias espirais, que correspondem às bifurcações. Haviam as galáxias espirais ditas"normais", nas quais os braços destacavam-se diretamente do núcleo da galáxia. E haviam as galáxias espirais "barradas", nas quais os braços emanavam de uma estrutura semelhante a uma barra, uma estrutura central linear sobreposta ao núcleo propriamente dito. Este segundo tipo foi representado pelas letras "SB", onde a letra "B" significa "barrada". Além disso, tanto nas espirais normais quanto nas espirais barradas, os braços poderiam estar mais ou menos enrolados,relativamente às regiões centrais. Para diferenciar o grau de enrolamento dos braços, Hubble introduziu a subclassificação a, b e c. A letra "a" representa as galáxias que têm os braços mais fortemente enrolados. O vigor do enrolamento dos braços diminui progressivamente até as galáxias espirais do tipo "c", as quais temos braços mais soltos. Temos então as galáxias espirais normais, isto é, sem barra, Sa, Sb e Sc, e as galáxias espirais barradas SBa, SBb e SBc. Mas a característica mais importante das espirais é a de que elas, ao contrário das elípticas, são estruturas estelares no formato de um disco. As estrelas, o gás e a poeira se distribuem numa estrutura na forma de um disco. Uma ilustração bastante apropriada para representar uma galáxia de disco é um ovo frito! A gema representa a região central da galáxia e a clara representa a região onde se localizam os braços espirais. A região central recebe o nome de "núcleo" e a região onde se localizam os braços espirais recebe o nome de "disco". Há ainda o "halo", uma região esférica e muito maior,que envolve o núcleo e o disco. No halo existem estrelas e aglomerados de estrelas. As galáxias espirais possuem muito gás e muita poeira interestelar, que se distribuem predominantemente em nuvens. A poeira e o gás se localizam nos braços espirais e constituem a matéria-prima de que são feitas as estrelas. As estrelas são formadas a partir de nuvens interestelares que colapsam sob a ação de seu próprio peso! O Sol foi formado desta maneira há mais de 5 bilhões de anos!
Galáxia espiral do tipo Sc, localizada a aproximadamente 20 milhões de anos-luz. A imagem foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, em janeiro de 2005, utilizando um mosaico de dois detectores CCD, semelhantes aos usados nas populares câmeras digitais. O mosaico tem um total de 17 Megapíxeis. Esta galáxia é conhecida como a "Galáxia do Redemoinho" ("Whirlpool Galaxy", em inglês). O seu nome de catálogo é M51. Ela possui uma galáxia companheira, menor, que aparece à direita, na imagem.
No vértice da bifurcação da forquilha de Hubble localizam-se as galáxias "lenticulares", que são parecidas com as espirais --- possuem núcleo, disco e halo ---, mas não possuem braços espirais. Elas são representadas pela letra "S" seguida de um "0", ou seja, "S0". O seu nome está relacionado com a sua forma, que é aproximadamente a de uma lente. As galáxias lenticulares, como as elípticas, possuem muito pouco gás e poeira interestelares.
A Via Láctea é uma galáxia espiral! Ela é muito aproximadamente uma galáxia Sbc, a meio caminho entre uma Sb e uma Sc. Existem, também,estudos observacionais que defendem a existência de uma barra na Via Láctea.
As imagens que aqui ilustram alguns tipos de galáxias foram todas obtidas com detectores denominados "CCD", os mesmos que são utilizados nas câmeras digitais, tão populares nestes dias. Os detectores CCD são dispositivos eletrônicos que substituem com grande vantagem o filme fotográfico. Estes detectores foram desenvolvidos no início da década de 1980 pelos astrônomos! Naquela época não havia ainda nenhuma perspectiva de aplicação destes detectores na vida diária de todos nós. Esta é, portanto, uma excelente ilustração de como um desenvolvimento tecnológico, inicialmente de caráter puramente acadêmico e científico, transforma-se, com o passar do tempo, em algo fortemente presente no nosso cotidiano. Existem inúmeros outros exemplos na história da Ciência.
A galáxia que está abaixo do centro da imagem é uma galáxia elíptica, localizada a 25 milhões de anos-luz. O seu tipo morfológico é E2. Esta imagem foi obtida em março de 1991, no Observatório do Pico dos Dias (OPD), em Brazópolis, Sul de Minas, por mim e por meu colega da Universidade de São Paulo, Ronaldo E. de Souza. Utilizamos um detector CCD de 0,2 Megapixel. As cores que aparecem na imagem são artificiais. O nome de catálogo desta galáxia é NGC 3819. Note a presença de duas galáxias-satélites anãs, um pouco acima e à direita de NGC 3819. Esta galáxia foi estudada por Paulo Márcio Vilaça Veiga em sua dissertação de mestrado realizada no Departamento de Física da UFMG e defendida em 1996. O OPD é operado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), localizado em Itajubá, MG. O LNA é um instituto de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia.
sábado, 14 de abril de 2012
Vía Láctea VS Andrômeda-El Universo- traduzido.
Este é o vídeo que a Letícia sugeriu. Vamos assisti-lo e comentar. Abraços
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Como se formou o satélite da Terra?
A tese mais aceita sobre a formação da Lua, satélite da Terra, é a da captura: um asteroide gigantesco, do tamanho do planeta Marte, teria entrado em colisão com o nosso planeta. Com a violência do impacto, fragmentos da crosta terrestre foram liberados no espaço. Sob o efeito da gravidade e da rotação da Terra, eles se juntaram para formar a Lua, medindo um quarto do tamanho da Terra, mas com apenas 1% de sua massa. O estudo das rochas lunares mostra que a Lua tem a mesma idade da Terra, e que ambas têm o mesmo tipo de rochas. Nosso satélite é maior; em comparação com o tamanho da Terra, do que os satélites de outros planetas, com exceção de Plutão( que hoje é um planeta anão).
Curiosidade enviada por Aislam Machado - 6º Ano D - Pesquisado no Meu grande livro de perguntas e respostas da Editora Todo Livro
E você, que curiosidade pode postar sobre o Universo?
segunda-feira, 9 de abril de 2012
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Simulado - 6º Ano
Já enviei email para a coordenação sobre a questão 28 . Devemos aguardar até segunda-feira por uma resposta.
Abraços e aproveitem o feriado para descansar!
Abraços e aproveitem o feriado para descansar!
sexta-feira, 30 de março de 2012
Conclusão dos estudos dos do 1º bimestre - 7º Ano
Terminamos nossos estudos do livro 1. Conhecemos melhor o Brasil e aprendemos algumas formas de interpretar dados relacionados ao nosso país. Demonstre aqui a sua aprendizagem , produzindo um comentário.
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
Noções de Cartografia
NOÇÕES DE CARTOGRAFIA
Norte ou Setentrional ou Boreal
Sul ou Meridional ou Austral
Leste ou Nascente ou Oriente
Oeste ou Poente ou Ocidente
LLINHAS IMAGINÁRIAS E COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Paralelo: horizontal : Equador
Meridiano:Vertical : Greenwich
Latitude: variação climática
Longitude: variação do fuso horário
FUSOS HORÁRIOS
Cada 15° = a 1 hora
1 hora adiantada a Leste
1 hora atrasada a Oeste
W para E = soma as horas
E para W = diminuir as horas
ESCALA
1 Km = 100.000 cm
Resposta em Km cortar 5 zeros e multiplicar
Resposta em cm ou escala acrescentar 5 zeros e dividir
Norte ou Setentrional ou Boreal
Sul ou Meridional ou Austral
Leste ou Nascente ou Oriente
Oeste ou Poente ou Ocidente
LLINHAS IMAGINÁRIAS E COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Paralelo: horizontal : Equador
Meridiano:Vertical : Greenwich
Latitude: variação climática
Longitude: variação do fuso horário
FUSOS HORÁRIOS
Cada 15° = a 1 hora
1 hora adiantada a Leste
1 hora atrasada a Oeste
W para E = soma as horas
E para W = diminuir as horas
ESCALA
1 Km = 100.000 cm
Resposta em Km cortar 5 zeros e multiplicar
Resposta em cm ou escala acrescentar 5 zeros e dividir
Escalas... como calcular?
EXERCÍCIOS DE ESCALA
1) Uma Escala de 1 : 5000.000 de um determinado mapa , tem uma distância gráfica entre duas cidades de 5 cm, a distância real destas duas cidades são :
a) 50 km
b) 500 km
c) 25 km
d) 250 km
a resposta correta é : letra D, pois a resposta está em km, logo vamos cortar cinco zeros da Escala dada : 50/0/0.0/0/0 : eliminando os cinco zeros teremos : 50, assim 50 x 5 = 250 km, logo a resposta é 250 km
2) Um mapa de Escala desconhecida tem como distância rela entre duas cidades 25 Km. A distância gráfica destas duas cidades é de 5 cm, de acordo com estes dados a Escala do mapa é de :
a) 1: 5000
b) 1: 500000
c) 1: 25000
d) 1: 250
a resposta é letra B, pois vamos acrescentar cinco zeros à distância real : 25 00000, depois dividir por 5 cm : 2500000 / 5 = 5 00.000,logo a resposta é letra B .
a) 50 km
b) 500 km
c) 25 km
d) 250 km
a resposta correta é : letra D, pois a resposta está em km, logo vamos cortar cinco zeros da Escala dada : 50/0/0.0/0/0 : eliminando os cinco zeros teremos : 50, assim 50 x 5 = 250 km, logo a resposta é 250 km
2) Um mapa de Escala desconhecida tem como distância rela entre duas cidades 25 Km. A distância gráfica destas duas cidades é de 5 cm, de acordo com estes dados a Escala do mapa é de :
a) 1: 5000
b) 1: 500000
c) 1: 25000
d) 1: 250
a resposta é letra B, pois vamos acrescentar cinco zeros à distância real : 25 00000, depois dividir por 5 cm : 2500000 / 5 = 5 00.000,logo a resposta é letra B .
sexta-feira, 23 de março de 2012
Cientistas descobrem na China fóssil de espécie humana desconhecida da Idade da Pedra
Cientistas descobrem na China fóssil de espécie humana desconhecida da Idade da Pedra
A descoberta do "povo dos cervos vermelhos" levanta dúvidas sobre teoria aceita até agora sobre a evolução do homem na Ásia
Fósseis encontrados em duas cavernas do sudoeste da China revelaram a existência de uma espécie de homem pré-histórico até agora desconhecida. Esse tipo humano viveu na Idade da Pedra e apresentava uma mistura incomum de traços físicos arcaicos e modernos, o que dá uma nova pista sobre a adiantada evolução humana na Ásia.
Com idades entre 14,5 mil e 11,5 mil anos, os fósseis são de homens que conviveram com seres humanos modernos (Homo sapiens) em uma época em que a agricultura começava a ser desenvolvida na China, segundo estudo publicado nesta quarta-feira (14) na revista PLoS One, por um grupo formado por pesquisadores chineses e australianos.
Até agora, não haviam sido encontrados no leste do continente asiático fósseis humanos de menos de 100 mil anos que se diferenciassem fisicamente do Homo sapiens. Isso levou os cientistas a pensar que nessa região não havia antecessores dessa espécie quando apareceram os primeiros homens modernos. Essa teoria é colocada em dúvida com a descoberta anunciada nesta quarta.
"Esses novos fósseis podem ser de uma espécie antes desconhecida que sobreviveu até o final da Idade do Gelo, há 11 mil anos", disse Darren Curnoe da Universidade de Nova Gales do Sul, da Austrália, que liderou o estudo com o chinês Ji Xueping, do Instituto de Arqueologia e Relíquias Culturais de Yunnan.De acordo com Curnoe, outra hipótese levantada era de que os fósseis fossem de representantes de uma migração de homens modernos da África, muito adiantada e desconhecida, mas que não contribuiu geneticamente para o homem atual.
Os restos de três indivíduos foram encontrados em 1989 por arqueólogos chineses em Maludong (a caverna dos cervos vermelhos) perto da cidade de Mengzi, na província de Yunnan, mas só começaram a ser estudados em 2008 por cientistas chineses e australianos. Um quarto esqueleto parcial havia sido descoberto em 1979 em uma caverna em Longlin, na região autônoma de Guangxi Zhuang, mas permanecera no bloco de pedra onde foi descoberto até 2009, quando foi reconstruído.
Os crânios e dentes de Maludong e Longlin são muito similares entre si e representam uma mistura incomum de características anatômicas arcaicas e modernas. Os cientistas chamam esses homens de "povo dos cervos vermelhos", já que caçavam esses animais hoje extintos e os cozinhavam na caverna de Maludong. "A descoberta do povo dos cervos vermelhos abre um novo capítulo na história da evolução humana – o asiático – e é uma história que só agora está começando a ser contada", disse Curnoe.
Embora a Ásia conte atualmente com mais da metade da população mundial, os cientistas ainda sabem pouco sobre como os humanos modernos evoluíram nessa localidade depois que seus ancestrais se fixaram na Eurásia há cerca de 70 mil anos. Até o momento, os estudos sobre as origens humanas se centraram principalmente na Europa e na África, devido em grande parte à ausência de fósseis na Ásia e ao desconhecimento da antiguidade dos poucos restos encontrados nessa zona.
LY
Reportagem enviada pela aluna Paula Miranda - 6º Ano
quarta-feira, 21 de março de 2012
OS JOVENS E O DESEMPREGO
Nos países de maneira em geral, participam de sua economia ativa, trabalhadores velhos, jovens e meia idade, com as suas diversas qualificações participativas na produção nacional, quer seja no setor de serviços, industrial e/ou agrícola. Essas participações da juventude no mercado de trabalho têm diminuído muito, por problemas conjunturais, deixando jovens desempregados ou no subemprego, vivendo num clima de miséria e revolta, conduzindo para caminhos do submundo do crime e da marginalidade. É neste sentido que se busca estudar o mercado de trabalho da juventude e o porque das dificuldades que atravessa esse estrato social de suma importância para a economia; pois, esta dificuldade está mais presente nos países periféricos ou terceiro mundo.
A questão do desemprego e/ou subemprego é uma das mais preocupantes nos dias atuais, tendo em vista a grande explosão demográfica nos países pobres e as crises econômicas que passam os países periféricos. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem se preocupado sensivelmente quanto aos rumos que está tomando o problema da falta de trabalho, da rotatividade crescente no emprego e da mão-de-obra desqualificada que facilmente se desemprega e dificilmente consegue se reintegrar no mercado de trabalho. Na atualidade, tem-se observado que o nível maior de desempregados está na juventude com idade que varia entre 14 a 22 anos e, especialmente, no que diz respeito às mulheres.
Um primeiro fato que se pode levantar como causador desse constrangedor número de desempregados é a recessão que está no meio dos países de economia de mercado. Neste sentido coloca MELVIN (1978) [1] que
é certo que a recessão econômica mundial está afetando todos os grupos etários, mas os jovens é que estão sendo mais sacrificados, sendo que nos últimos anos a diferença entre as taxas de desemprego de adultos e de jovens aumentou acentuadamente: 36 por cento dos que engrossaram as fileiras dos desempregados entre 1973 e 1975 eram jovens.
Isto demonstra de forma cabal que a juventude está sendo rejeitada do processo de trabalho e, por conseqüência, trazendo problemas quanto à mão-de-obra futura.
Já dizia um grande poeta que a juventude de hoje são os homens trabalhadores do amanhã; mas, como se terá este amanhã, se não existem condições de formar-se um jovem para dar continuidade às atividades dos homens que já se foram. A juventude deve ter seu espaço garantido hoje, para avançar na criatividade de seus mestres; pois, do contrário, vai-se ter um jovem desprendido do mercado de trabalho e voltado para coisas que não fazem a sociedade crescer. O jovem deve ter o seu emprego, não somente para ganhar a vida; mas, para poder associar a intelectualidade das escolas com a vida profissional do dia-a-dia. A massificação das escolas tem alijado o estudante trabalhador de sua atividade de ocupação laboral.
Com isto, pergunta-se normalmente, por que os jovens são os mais atingidos? A resposta vem em seguida pelas investigações que são feitas constantemente, por aqueles que estão preocupados com o mercado de trabalho para a juventude. Segundo estatísticas publicadas pelas nações que estabelecem uma certa correlação entre desemprego e idade, sexo, instrução e formação profissional, a maioria dos jovens que perde o emprego, não tem formação profissional, ou é constituída de trabalhadores semiqualificados. Ao se considerem os dados estatísticos, verifica-se que em 1976 na República Federal da Alemanha, um terço dos desempregados com menos de 20 anos tinham aprendizagem.
A crise econômica galopeia sem cessar os recantos do País. Com a crise, caminha pari passu toda uma conjuntura de desequilíbrios, não só econômico, mas político e social, culminando com vícios, prostituição, roubos, saques e muitos outros instrumentos criados pela própria ação demolidora da recessão. O jovem, a partir de 14 anos começa a sentir necessidades de caminhar com seus próprios sacrifícios, sem ter que mendigar a seus pais dinheiros para comprar seus pertences. E o que faz? Demanda emprego. Vai às fábricas. Não há vagas. Tenta nas lojas. O quadro está completo. Essas barreiras perturbam a cabeça do jovem a tal ponto dele desistir do mercado de trabalho e pairar na marginalização.
O nível de desemprego da juventude pode ser explicado por diversos ângulos, pois entre os diversos motivos, pode-se citar a preferência dos empregadores pelos adultos. Quando a empresa está com problemas e tem que dispensar alguma mão-de-obra, geralmente, ela opta pela dispensa de jovens e/ou mulheres. Do mesmo modo quanto à contratação, há uma preferência por trabalhadores experientes e adultos, devido ser mais responsáveis e dedicados. Os jovens não têm preocupação com assiduidade, quer dizer, falta uma certa responsabilidade em suas atividades e as mulheres têm problemas quanto à gestação e algumas proibições pelo marido, ou noivo, coisa que prejudica a fábrica, por hipótese.
Desta feita, surge a seguinte questão: qual a política de demanda por mão-de-obra dos empregadores da maior parte das nações européias em termos normais? Não existe nenhuma idéia neste sentido, não se conhece nenhuma pesquisa a esse respeito. Somente no Reino Unido é que existe um estudo preliminar de trabalho deste tipo; pois,
perto de metade dos empregadores consultados acham que a qualidade profissional dos jovens tem decaído nos últimos cinco anos em termos de motivação e de educação básica. A qualidade dos jovens recrutados para trabalhos manuais especializados tem sido desapontadora. Até o momento essa atitude dos empregadores ainda não modificou sensivelmente a política de recrutamento; a maioria dos empregadores continua recrutando a mesma proporção de jovens.
Quando se fala em Brasil, isto foi constatado pelo aumento excessivo da concorrência externa, quando o país se abriu ao exterior e a indústria nacional não teve condições de num curto prazo, participar de igual por igual da competição que naquele momento crescia de forma assustadora.
Um outro ponto que merece destaque é quanto ao fator econômico do emprego de um jovem; pois, as evidências mostram que o custo com relação aos salários pode constituir um grande obstáculo ao emprego dos jovens. É notório pela literatura que se conhece, ou até mesmo pela prática do dia-a-dia, um aumento no salário mínimo leva por consequência, a um decréscimo na demanda de trabalhadores do tipo não qualificado. A legislação de alguns países já contém dispositivos legais para prover salários mínimos menores para trabalhadores com idade entre 16 a 21 anos de idade. Um exemplo clássico é a Dinamarca, onde só os maiores de 18 anos percebem salários de pessoas adultas, com maior faixa de desemprego entre os jovens.
Por outro lado, pode-se dizer que existe todo um aparato legal da proteção ao jovem que ao invés de protegê-lo, como deveria, atrapalha muito mais o seu espaço no mercado de trabalho. Na maioria dos países industrializados é quase impossível empregar jovens que tenham menos de 16 anos, que esteja em seu período escolar. Verifica-se que lançamento de programas de preparação de jovens para o trabalho, ou de esquema que combine o estudo com trabalho em nível de escola de segundo grau, está levando os especialistas a perguntarem se a legislação e a prática não deveriam levar em consideração a realidade em que a sociedade está apoiada.
Entre as poucas pesquisas que se tem feito, constata-se que investigações realizadas na França mostram que as reações dos jovens trabalhadores mudam sensivelmente com relação à idade, ao sexo, à origem social, ao grau de instrução, à formação e à natureza do trabalho. Mesmo assim, não é fácil estabelecer diferenças entre o questionamento do trabalho como valor social maior e o das condições em que ele se processa. As complicações existentes na fase de transição da vida escolar e a vida real, o desemprego, a precariedade das condições de trabalho, as mínimas recompensas financeiras, podem originar um desestímulo, ou indiferença, ou praticamente, descontentamento na atividade profissional.
Todas as dificuldades que existem no mercado de trabalho quanto a colocação de jovens atribuem-se às deficiências do sistema de ensino, especialmente, do segundo grau. Na maioria dos países industrializados, ou desenvolvidos, não existe um casamento do ensino com as empresas e nem se quer uma comunicação entre o ensino e o mercado de trabalho. O ensino de primeiro e segundo graus são inteiramente divorciados de uma estrutura de ensino que ligue conhecimento à prática, devido a sua tradição propositadamente errada do sistema de aprendizagem. Somente a universidade, é que tem uma certa abertura ao mercado de trabalho que é questão de vida ou de morte, especificamente, em países periféricos.
Finalmente, é preciso que se faça alguma coisa pelo jovem do mundo inteiro, não lhe dando tudo que ele quer e entende; mas, lhe proporcionando os instrumentos necessários a participar do processo de produção, não como mão-de-obra barata; todavia, como um ser produtivo e integrado na sociedade. A juventude está tomando caminhos obscuros por culpa daqueles que rejeitam o potencial de criatividade e de liderança que lhe são peculiares. Portanto, dê as mãos aos jovens e faça dessa juventude desamparada as maiores lideranças do amanhã, pois sem ela as crises tomarão proporções incontroláveis.
[1] MELVIN, Peter. In: O CORREIO de UNESCO. Janeiro, ano 7, nº1, Brasil, 1978, p. 34.
A questão do desemprego e/ou subemprego é uma das mais preocupantes nos dias atuais, tendo em vista a grande explosão demográfica nos países pobres e as crises econômicas que passam os países periféricos. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem se preocupado sensivelmente quanto aos rumos que está tomando o problema da falta de trabalho, da rotatividade crescente no emprego e da mão-de-obra desqualificada que facilmente se desemprega e dificilmente consegue se reintegrar no mercado de trabalho. Na atualidade, tem-se observado que o nível maior de desempregados está na juventude com idade que varia entre 14 a 22 anos e, especialmente, no que diz respeito às mulheres.
Um primeiro fato que se pode levantar como causador desse constrangedor número de desempregados é a recessão que está no meio dos países de economia de mercado. Neste sentido coloca MELVIN (1978) [1] que
é certo que a recessão econômica mundial está afetando todos os grupos etários, mas os jovens é que estão sendo mais sacrificados, sendo que nos últimos anos a diferença entre as taxas de desemprego de adultos e de jovens aumentou acentuadamente: 36 por cento dos que engrossaram as fileiras dos desempregados entre 1973 e 1975 eram jovens.
Isto demonstra de forma cabal que a juventude está sendo rejeitada do processo de trabalho e, por conseqüência, trazendo problemas quanto à mão-de-obra futura.
Já dizia um grande poeta que a juventude de hoje são os homens trabalhadores do amanhã; mas, como se terá este amanhã, se não existem condições de formar-se um jovem para dar continuidade às atividades dos homens que já se foram. A juventude deve ter seu espaço garantido hoje, para avançar na criatividade de seus mestres; pois, do contrário, vai-se ter um jovem desprendido do mercado de trabalho e voltado para coisas que não fazem a sociedade crescer. O jovem deve ter o seu emprego, não somente para ganhar a vida; mas, para poder associar a intelectualidade das escolas com a vida profissional do dia-a-dia. A massificação das escolas tem alijado o estudante trabalhador de sua atividade de ocupação laboral.
Com isto, pergunta-se normalmente, por que os jovens são os mais atingidos? A resposta vem em seguida pelas investigações que são feitas constantemente, por aqueles que estão preocupados com o mercado de trabalho para a juventude. Segundo estatísticas publicadas pelas nações que estabelecem uma certa correlação entre desemprego e idade, sexo, instrução e formação profissional, a maioria dos jovens que perde o emprego, não tem formação profissional, ou é constituída de trabalhadores semiqualificados. Ao se considerem os dados estatísticos, verifica-se que em 1976 na República Federal da Alemanha, um terço dos desempregados com menos de 20 anos tinham aprendizagem.
A crise econômica galopeia sem cessar os recantos do País. Com a crise, caminha pari passu toda uma conjuntura de desequilíbrios, não só econômico, mas político e social, culminando com vícios, prostituição, roubos, saques e muitos outros instrumentos criados pela própria ação demolidora da recessão. O jovem, a partir de 14 anos começa a sentir necessidades de caminhar com seus próprios sacrifícios, sem ter que mendigar a seus pais dinheiros para comprar seus pertences. E o que faz? Demanda emprego. Vai às fábricas. Não há vagas. Tenta nas lojas. O quadro está completo. Essas barreiras perturbam a cabeça do jovem a tal ponto dele desistir do mercado de trabalho e pairar na marginalização.
O nível de desemprego da juventude pode ser explicado por diversos ângulos, pois entre os diversos motivos, pode-se citar a preferência dos empregadores pelos adultos. Quando a empresa está com problemas e tem que dispensar alguma mão-de-obra, geralmente, ela opta pela dispensa de jovens e/ou mulheres. Do mesmo modo quanto à contratação, há uma preferência por trabalhadores experientes e adultos, devido ser mais responsáveis e dedicados. Os jovens não têm preocupação com assiduidade, quer dizer, falta uma certa responsabilidade em suas atividades e as mulheres têm problemas quanto à gestação e algumas proibições pelo marido, ou noivo, coisa que prejudica a fábrica, por hipótese.
Desta feita, surge a seguinte questão: qual a política de demanda por mão-de-obra dos empregadores da maior parte das nações européias em termos normais? Não existe nenhuma idéia neste sentido, não se conhece nenhuma pesquisa a esse respeito. Somente no Reino Unido é que existe um estudo preliminar de trabalho deste tipo; pois,
perto de metade dos empregadores consultados acham que a qualidade profissional dos jovens tem decaído nos últimos cinco anos em termos de motivação e de educação básica. A qualidade dos jovens recrutados para trabalhos manuais especializados tem sido desapontadora. Até o momento essa atitude dos empregadores ainda não modificou sensivelmente a política de recrutamento; a maioria dos empregadores continua recrutando a mesma proporção de jovens.
Quando se fala em Brasil, isto foi constatado pelo aumento excessivo da concorrência externa, quando o país se abriu ao exterior e a indústria nacional não teve condições de num curto prazo, participar de igual por igual da competição que naquele momento crescia de forma assustadora.
Um outro ponto que merece destaque é quanto ao fator econômico do emprego de um jovem; pois, as evidências mostram que o custo com relação aos salários pode constituir um grande obstáculo ao emprego dos jovens. É notório pela literatura que se conhece, ou até mesmo pela prática do dia-a-dia, um aumento no salário mínimo leva por consequência, a um decréscimo na demanda de trabalhadores do tipo não qualificado. A legislação de alguns países já contém dispositivos legais para prover salários mínimos menores para trabalhadores com idade entre 16 a 21 anos de idade. Um exemplo clássico é a Dinamarca, onde só os maiores de 18 anos percebem salários de pessoas adultas, com maior faixa de desemprego entre os jovens.
Por outro lado, pode-se dizer que existe todo um aparato legal da proteção ao jovem que ao invés de protegê-lo, como deveria, atrapalha muito mais o seu espaço no mercado de trabalho. Na maioria dos países industrializados é quase impossível empregar jovens que tenham menos de 16 anos, que esteja em seu período escolar. Verifica-se que lançamento de programas de preparação de jovens para o trabalho, ou de esquema que combine o estudo com trabalho em nível de escola de segundo grau, está levando os especialistas a perguntarem se a legislação e a prática não deveriam levar em consideração a realidade em que a sociedade está apoiada.
Entre as poucas pesquisas que se tem feito, constata-se que investigações realizadas na França mostram que as reações dos jovens trabalhadores mudam sensivelmente com relação à idade, ao sexo, à origem social, ao grau de instrução, à formação e à natureza do trabalho. Mesmo assim, não é fácil estabelecer diferenças entre o questionamento do trabalho como valor social maior e o das condições em que ele se processa. As complicações existentes na fase de transição da vida escolar e a vida real, o desemprego, a precariedade das condições de trabalho, as mínimas recompensas financeiras, podem originar um desestímulo, ou indiferença, ou praticamente, descontentamento na atividade profissional.
Todas as dificuldades que existem no mercado de trabalho quanto a colocação de jovens atribuem-se às deficiências do sistema de ensino, especialmente, do segundo grau. Na maioria dos países industrializados, ou desenvolvidos, não existe um casamento do ensino com as empresas e nem se quer uma comunicação entre o ensino e o mercado de trabalho. O ensino de primeiro e segundo graus são inteiramente divorciados de uma estrutura de ensino que ligue conhecimento à prática, devido a sua tradição propositadamente errada do sistema de aprendizagem. Somente a universidade, é que tem uma certa abertura ao mercado de trabalho que é questão de vida ou de morte, especificamente, em países periféricos.
Finalmente, é preciso que se faça alguma coisa pelo jovem do mundo inteiro, não lhe dando tudo que ele quer e entende; mas, lhe proporcionando os instrumentos necessários a participar do processo de produção, não como mão-de-obra barata; todavia, como um ser produtivo e integrado na sociedade. A juventude está tomando caminhos obscuros por culpa daqueles que rejeitam o potencial de criatividade e de liderança que lhe são peculiares. Portanto, dê as mãos aos jovens e faça dessa juventude desamparada as maiores lideranças do amanhã, pois sem ela as crises tomarão proporções incontroláveis.
[1] MELVIN, Peter. In: O CORREIO de UNESCO. Janeiro, ano 7, nº1, Brasil, 1978, p. 34.
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