sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Região Centro-Oeste

Estamos finalizando nossos estudos sobre a região Centro-Oeste. Alunos deixem aqui os comentários sobre o que estudamos na aula de hoje.....

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ATENÇÃO! MUITO IMPORTANTE!

Meus queridos, trabalhamos muito com esse assunto na FECARTE, agora é hora de entramos em ação! Assistam o vídeo com atenção e vamos fazer parte desse movimento.Beijos..

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Curiosidades sobre a região Centro-Oeste


Você sabia que...
...a primeira cidade planejada do Centro-Oeste foi Goiânia, a capital do estado de Goiás?
...o Centro-Oeste é considerado o maior produtor de grãos e cereais do Brasil?
...a maior capital do Centro-Oeste é Brasília?
...a região Centro-Oeste é dividida em 4 unidades federativas: Mato GrossoMato Grosso do SulGoiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a capital do país?
...com uma área de 1.606.371.505 Km²,a região Centro-Oeste é um grande território, sendo a 2ª maior região do Brasil?

Fonte: wikipédia - Pesquisa feita por alunos....

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Região Centro -Oeste

Queridos alunos,
Amanhã vamos conversar sobre esse vídeo. Assistam e já deixem suas dúvidas ou complementações para a próxima aula. Abraços...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Brasília - Distrito Federal

Caros alunos,

Encontrei essa entrevista no site www.educacional.com.br e achei interessante que vocês tenham acesso a essa leitura. Visitem o site para conhecer a entrevista na íntegra. Há também outros temas bem interessantes.


Como é a vida na cidade que foi planejada para ser a capital do país? Se a população de Brasília é formada por gente de todos os cantos (o que faz com que a cidade seja muito diversificada culturalmente), como é a culinária em Brasília? Quais são os pratos mais comuns? Existe algum específico da região?
A culinária em Brasília também é muito diversificada exatamente por causa dessa característica da população. Não é difícil almoçar pato ao tucupi ou feijoada carioca e jantar churrasco ou frango ao molho pardo. Ou seja, a culinária brasiliense também é “nacional”, pois tem um pouco de cada região. Mas podemos dizer que o peixe na telha ganhou uma variante bem regional em Brasília.
Em Brasília, as ruas têm nomes diferentes dos da minha cidade. Lá existem bairros? Como é a estrutura do município nesse sentido?
Para quem chega à cidade pela primeira vez, é complicado entender que 211 é uma quadra par e que 312 é uma quadra ímpar. Na construção de Brasília, foram criados um sistema de superquadras e as indicações de Norte, Sul, Leste e Oeste. Em vez de bairros, o município tem superquadras e setores. Por exemplo: Setor Hoteleiro Sul ou Norte, Setor de Farmácias e Setor Comercial. Outra diferença é que as ruas são designadas por números, e não nomes.
Como foram formadas as cidades-satélites e por que elas têm esse nome?
Como todo município, Brasília teve um crescimento populacional e, sendo planejada, originou núcleos de moradias em seu entorno, que são chamados de cidades-satélites. Para muitos dos moradores do Distrito Federal, locais como Cruzeiro, Sudoeste, Lago Sul e Lago Norte seriam parte de Brasília, e não cidades-satélites. Já para outros, todas as cidades-satélites, entre elas Taguatinga, Sobradinho e Gama, seriam também parte de Brasília. Até mesmo os especialistas divergem quanto a essa classificação.
Sabemos que na Torre de TV há uma feira de artesanato. Existe algum produto artesanal que é típico de Brasília, levando em consideração até mesmo a matéria-prima empregada? Como ele é?
Na feira da Torre de TV, o artesanato encontrado tem forte influência do Nordeste e Goiás. O que Brasília tem de específico é a arte de fazer jóias agregadas a crochê, seja em prata ou bijuteria.
Os nomes das cidades que ficam ao redor de Brasília (como Guará I, Guará II, Taguatinga, Gama, Sobradinho e Riacho Fundo) foram inspirados em quê?
No local onde hoje estão as cidades-satélites existiam fazendas, e os nomes dessas propriedades acabaram ficando para essas cidades.
Gostaria de saber como é a vida por aí, como, por exemplo, o lazer e as escolas. Há alguma grande diferença em relação ao resto do país? Vocês costumam visitar os lugares reservados para a política? Fazem projetos destinados ao governo? Procuram saber das coisas que ocorrem? Adoraria saber se vocês têm algum costume diferente e interessante.
Nossa vida por aqui é igual à de qualquer adolescente comum. Nossas escolas fazem projetos destinados ao governo, assim como muitas outras escolas do país. A diferença é que estamos geograficamente perto do governo, o que nos possibilita fazer mais visitas presenciais. Estamos integrados com a vida da cidade e com os problemas dela porque fazem parte do nosso dia-a-dia. Quanto a um costume diferente e interessante, uma característica do povo de Brasília é o respeito às faixas de pedestres (que está até mesmo estabelecido por lei).
Quantas pessoas moram em Brasília? Qual é o percentual de habitantes de classe baixa? Existem periferias na cidade?
Incluindo as cidades-satélites, são mais de 2 milhões de moradores. Temos periferia sim, mas não sabemos exatamente o percentual de pessoas de classe baixa.
Como é o cotidiano aí em Brasília? Há muitos problemas de violência e segurança, como assaltos?
O cotidiano aqui é como em qualquer grande cidade. Infelizmente, temos problemas e assaltos, sim, como todas as cidades do nosso país.
Por que e como foi feita a mudança da capital brasileira do Rio de Janeiro para Brasília?
Em 1823, José Bonifácio apresentou um projeto para mudança da capital e sugeriu o nome de Brasília. Em 1956, Juscelino encaminhou o projeto para o Congresso, onde foi aprovado e convertido na Lei n.º 2.874. Brasília foi inaugurada em 1960. Não há dúvida de que a construção de Brasília e a mudança da capital trouxeram o progresso para a região. Alguns dizem que é mais seguro que a capital seja Brasília, pois o acesso à cidade somente pode ser feito por ar e terra, mas na história contada pelos especialistas não consta um motivo específico para a mudança.
Qual foi o primeiro presidente a governar em Brasília?
O primeiro foi Juscelino Kubitschek; e o segundo, Jânio da Silva Quadros.
No seu ponto de vista, qual é a coisa mais interessante da cidade?
É difícil dizer uma só coisa, pois cada um de nós admira uma parte diferente da cidade. Mas tem algo de que todos nós gostamos: a arquitetura. Aqui, os prédios e até as pontes têm um toque especial e diferente.
Por que Brasília não tem prefeito?
Brasília teve 12 prefeitos entre 1960 e 1969, ano em que a Emenda Constitucional n.º 1 transformou o cargo de prefeito em governador do Distrito Federal.
Qual é a maior ponte de Brasília e qual a importância dela para a cidade?
É a ponte J.K., que se destaca por sua beleza, imponência e engenhosidade em estruturas metálicas.
Quando Brasília foi construída e por quem?
Em 1922, foi colocada a pedra fundamental de Brasília. Desde então, a cidade começou a ser construída, sendo inaugurada em 1960. O projeto do Plano Piloto é de Lucio Costa, que liderou uma equipe da qual fez parte Oscar Niemeyer. O presidente do Brasil, na época, era Juscelino Kubitschek.
Por que Brasília tem esse nome?
O nome foi sugestão de José Bonifácio, em 1823, e seria o feminino de Brasil.
É verdade que, em Brasília, não há ruas que “sobem” nem que “descem”? Por quê?
É, sim. Brasília está localizada em um planalto. Não apresenta morros nem montanhas.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tainá 2 a aventura continua.....

 Caros alunos, nesse trecho do filme podemos perceber claramente a biopirataria na Amazônia... o filme é uma ótima dica para sabermos mais sobre a Amazônia. Aproveitem a dica.... abraços!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Biopirataria

Caros alunos em nosso última aula um dos temas propostos foi a Biopirataria que ameaça à biodiversidade amazônica.


Biopirataria é o roubo de recursos biológicos (fauna e flora) e até mesmo de conhecimentos indígenas. Esses recursos são coletados e patenteados por empresas multinacionais e instituições científicas. As comunidades que, durante séculos, usaram esses recursos e geraram esses conhecimentos não participam dos lucros.


colete outras informações para enriquecer nosso conhecimento sobre o assunto.


Abraços...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Zona Franca de Manaus


Microssoft começa a produzir no Brasil

A Zona Franca de Manaus vai começar a produzir 17 mil consoles de videogame por semana. O produto, para mercado interno, faz parte da plataforma para jogos eletrônicos Xbox 360 da companhia norte-americana Microsoft e será montado no Brasil pela fábrica chinesa de produtos eletrônicos Flextronics. O anúncio oficial foi feito hoje (27) no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
A produção do console Xbox 360 no Brasil deve reduzir em 40% o preço para o consumidor final. O produto já montado no Brasil começa a chegar ao mercado no dia 5 de outubro.
O presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy, e o secretário executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia, Luiz Elias, anunciam investimentos e uma fábrica da empresa no Brasil
O presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy, e o secretário executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia, Luiz Elias, anunciam investimentos e uma fábrica da empresa no Brasil
Para o governo, a produção do console em território brasileiro é resultado das políticas adotadas para atrair fabricantes de tecnologia da informação (TI), como os incentivos fiscais para a instalação de fábricas de computadores em forma de prancheta (tablets). O console deverá cumprir o mesmo processo de nacionalização previsto para os tablets, disse à Agência Brasil o secretário de Política de Informática, Virgílio Almeida.
O governo tem utilizado a isenção de impostos (por meio da Lei do Bem, da Lei de Informática e do programa Brasil Maior) para o desenvolvimento de sistemas de informática no Brasil e acenado com outros incentivos para a instalação de fábricas de circuito integrado, displays e outros componentes de microeletrônica.
Até o final do ano, o Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada, empresa estatal ligada ao ministério, deverá começar a produzir, na fábrica em Porto Alegre, chips dedicados (circuitos integrados de aplicação específica) para rastreamento de boi.
“Nós devemos buscar as indústrias portadoras do futuro”, disse Virgílio Almeida, durante o anúncio da fábrica de games. Segundo ele, o país tem interesse em receber investimentos, como o da indústria de jogos eletrônicos, uma vez que eles geram empregos qualificados e atraem força de trabalho jovem. “É um setor simbólico no sentido de inovações e oportunidades.”
Segundo o secretário, o governo e a Microsoft preparam uma pareceria para desenvolver o “ecossistema de TI”: aumentar a formação de recursos humanos para a criação de softwaresdesign gráfico e tecnologias de interação e interface eletrônica. A parceria poderá incrementar o programa Ciência sem Fronteiras e levar estudantes brasileiros das áreas de exatas a centros de tecnologia da empresa no exterior.
Além da parceria com a Microsoft e a Flextronics, o governo já anunciou a instalação, no Brasil, do novo centro de pesquisa global da companhia General Eletric e o funcionamento do centro de pesquisa da empresa IBM, ambas de capital norte-americano.
Na opinião do secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antônio Elias, a ambiência de negócios no Brasil e o mercado interno pesam na decisão das empresas estrangeiras de se instalarem no país.
O déficit da balança comercial para os produtos de TI e de telecomunicações no ano passado foi de cerca de US$ 19 bilhões. O investimento em pesquisa e desenvolvimento no setor no Brasil é de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) – dados de 2005. Ranking global divulgado hoje aponta o Brasil em 39º lugar em competitividade em TI.
Tags: EUA, manaus, microssoft, xbox 360, zona franca
Notícia  retirada  do Jornal do Brasil - Gilberto Costa 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Região Sul- Colaboração da aluna Vitória Barreto

Antonio Rodrigues
Churrasco gaúcho
Não há churrasco igual ao feito no
 Rio Grande do Sul - pelo menos segundo os gaúchos. Os mais tradicionalistas abominam rodízio (ou espeto corrido) e torcem o nariz para bufê de salada. Para eles, a farinha de mandioca é a melhor companhia para a carne. Também não têm interesse pelo filé-mignon - suas preferências são a costela e a picanha. Muitas churrascarias de Porto Alegre servem, à la carte, carnes de boi, porco, carneiro e galeto no espeto, temperadas só com sal grosso, que impede o ressecamento e garante sabor e maciez.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Blocos econômicos

Blocos Econômicos são reuniões de países que têm como objetivo a integração econômica e social.



MERCOSUL

Mercado Comum do Sul

Criado em 1991, o MERCOSUL é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países sul-americanos que adotam políticas de integração econômica e aduaneira. A origem do MERCOSUL está nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina elaborados em meados dos anos 80.

A partir do início da década de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente. Em 1995 instala-se uma zona de livre comércio.
Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-membros podem ser comercializadas internamente sem tarifa de importação. Alguns setores, porém, mantém barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas gradualmente. Além da extinção de tarifas internas, o MERCOSUL estipula a união aduaneira, com a padronização das tarifas externas para diversos itens.

Ou seja: os países-membros comprometem-se a manter a mesma alíquota de importação para determinados produtos.  

Os países-membros totalizam uma população de 206 milhões de habitantes e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. A sede do MERCOSUL se alterna entre as capitais desses países. Segundo cláusula de 1996 só integram o MERCOSUL nações com instituições políticas democráticas. Chile e Bolívia são membros associados, assinando tratado para a formação de zona de livre comércio, mas não entram na união aduaneira.

NAFTA

Acordo de Livre Comércio da América do Norte

O NAFTA é um instrumento de integração entre a economia dos EUA, do Canadá e do México. O primeiro passo para sua criação é o tratado de livre comércio assinado por norte-americanos e canadenses em 1988, ao qual os mexicanos aderem em 1992.

A ratificação do NAFTA, em 1993, vem para consolidar o intenso comércio regional já existente na América do Norte e para enfrentar a concorrência representada pela União Européia. Entra em vigor em 1994, estabelecendo o prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países. Seu mais importante resultado até hoje é a ajuda financeira prestada pelos EUA ao México durante a crise cambial de 1994, que teve grande repercussão na economia global. 

U. E.

União Européia

Conhecido inicialmente como Comunidade Econômica Européia (CEE), o bloco econômico formado por 15 países da Europa Ocidental passa formalmente a ser chamada de UNIÃO EUROPÉIA (EU) em 1993, quando o Tratado de Maastricht entra em vigor. É o segundo maior bloco econômico do mundo em termos de PIB, com uma população de 374 milhões de pessoas.
Histórico:
1951 - Criada a Comunidade Européia do Carvão e do Aço
1957 - Tratado de Roma (Comunidade Econômica Européia - Europa dos 6)
1992 - Consolidação do Mercado Comum Europeu (eliminação das barreiras alfandegárias)
1993 - Entra em vigor o Tratado de Maastricht (Holanda), assinado em 1991 
 

Membros: França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Alemanha (1957), Dinamarca, Irlanda, Reino Unido (1973), Grécia, Espanha, Portugal (1981/1986), Áustria, Suécia e Finlândia.
Em 2004 ocorreu o ingresso de mais 10 países: Letônia, Estônia, Lituânia, Eslovênia, República Tcheca, Eslováquia, Polônia, Hungria, Malta e Chipre.

Fonte: Mundo Vestibular

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Notícias e videos sobre a Região Sul enviadas pelos alunos



VÍDEO ENVIADO PELA ALUNA MARIA THERESA-6ª B (Pesquisado no youtube)


NOTÍCIA ENVIADA POR ARTUR E TÚLIO- 6ªC e Vitória Barreto-ªB (Pesquisado em Destakes.com)


Loulé/Incêndio: Trabalhos de extinção e rescaldo ainda se vão prolongar por várias horas
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Os trabalhos de remoção, extinção e rescaldo do incêndio que deflagrou de madrugada num aterro de inertes no Ludo, em Loulé, ainda vai prolongar-se por algumas horas, disse à Lusa o Comandante Distrital de Operações de Socorro de Faro. 

Em declarações prestadas junto ao posto de comando móvel que o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro instalou no aterro, Abel Gomes explicou que “o primeiro alerta foi dado às 02:39, desde essa hora que os meios estão no terreno”, mas “as operações de combate não foram iniciadas logo na altura devida, porque não se conseguia aproximar os meios do local”.
 

“E neste momento estamos a proceder à remoção e extinção, ao mesmo tempo, dos montes de lixo e de inertes que aqui existem, com apoio do proprietário, com a cedência das suas máquinas. Os meios estão todos a trabalhar aqui no terreno”, afirmou o comandante, precisando que “as operações são morosas” porque “há muito material combustível a arder e a carga térmica também é muita” no local.
 

“Temos seis corpos de bombeiros, com 36 homens, apoiados por 13 veículos, dos agentes de proteção civil, bombeiros, serviço municipal de proteção civil, GNR. Calculamos que seja entre dois a três hectares de área afetada”, explicou.
 

Abel Gomes disse que no local havia “materiais como madeiras, plásticos rijos e outro tipo de plásticos”, que disse serem “resíduos de construção civil e de outras áreas”, que a empresa proprietária do aterro separaria e depois encaminharia para a reciclagem.
 

Questionado sobre o tempo que a operação ainda vai demorar, uma vez que ainda se vê uma coluna de fumo e materiais a arder no local, Gomes disse que “vai prolongar-se” porque os “trabalhos são muito morosos”, visto ser “preciso arrefecer o material, remover, voltar a arrefecer”.
 

“Isto para quando sairmos daqui termos a consciência de que não vai voltar a acender”, acrescentou.
 

Abel Gomes disse ainda que tem “no perímetro do incêndio meios pré-posicionados nas zonas de mata para evitar qualquer projeção e, se isso acontecer, ser extinto rapidamente”.
 

A Luisa tentou falar com os proprietários do aterro, mas os mesmos mostraram-se indisponíveis para o efeito por se encontrarem agastados com o incêndio.
Redacção/RS
20:23 segunda-feira, 12 setembro 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

Região Sul

Meus queridos, estamos finalizando os nossos estudos sobre a região Sul do Brasil, e não podemos deixar de comentar os últimos acontecimentos que  vem afligindo a população da região. Leiam sobre as últimas notícias e deixem aqui seus comentários.


Florianópolis - Pelo Menos 811 mil Pessoas haviam SIDO afetadas Pela chuva los Santa Catarina, Segundo boletim divulgado no Início da Noite Dessa sexta Pela Defesa Civil. Dezenas de Cidades decretaram Estado de Emergência. Pelo Menos Dois municípios, Brusque e Rio do Sul, decretaram Estado de Calamidade Pública Por Causa de enchentes. Mais de 70 Cidades atingidas foram. Havia pouco Mais de 54 mil desalojados (Pessoas Que tiveram SUAS Residências alagadas e foram parágrafo casa de amigos Parentes UO) e 7,8 mil desabrigados (Que necessitam de Abrigo Temporário). Em Guabiruba, hum homem de 66 anos Apresentação Morreu. Outra Pessoa, cuja Identidade Revelada nao FOI, Morreu eletrocutada, Segundo uma Defesa Civil, EM Rio do Sul, a 118 quilómetros de Florianópolis.
Governo Federal libera 3 mil cestas Básicas e R $ 30 milhoes apos chuva los SC Segundo o Governo do Estado, OS acumulados da chuva das 72 horas Últimas JÁ passam de 200 milímetros los alguns municípios, o valor equivale Que AO MÊS o esperado parágrafo inteiro. A principal atingida Região Vale do Itajaí e o. Blumenau está online com 15 mil Pessoas impossibilitadas de voltar par SUAS Residencias, enquanto Rio do Sul está online com 10 mil. Muitas Cidades also temperatura Problemas nn Serviços Básicos Como agua, energia, Transporte e Comunicação.
Ate a 16h, 10 municípios haviam JÁ Recebido Alimentação, Água potável, Cobertores e colchões.Foram disponibilizadas 8 mil cestas Básicas parágrafo atender afetados os. Segundo Previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva dar DEVE UMA Trégua no Fim de Semana.Tanto los Santa Catarina QUANTO não do Rio Grande do Sul o ritmo Ficara Entre nublado e parcialmente nublado los como TODAS regioes.
A chuva atinge o Que Sul do País causou Problemas also in ALGUMAS Rodovias de Santa Catarina, Segundo boletim divulgado Pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nd Tarde de Ontem.Na BR-470, Na Altura do município de Agronômica, a pista estava interditada no km 149,7 Por Causa de Queda de barreira. N º s km 153, ainda los Agronômica, km 140,5, EM Rio do Sul, e km 134,5, nd Altura de Lontras, como a Águas do Rio Itajaiaçu interditavam uma via. Em Blumenau, Entre o km 52 e 53 havia also Água Sobre a pista, interrompendo o Fluxo nn Dois Sentidos. Ainda nd BR 470, a PRF recomenda EAo motoristas evitarem Transitar Pela Serra da Santa, in São Cristóvão do Sul, e Pela ponte de Ibirama.
Trechos interditados n º s, um Liberação Só soros Possível DEPOIS de como Águas baixarem e Serém retirados entulhos OS. Na BR-282, Na Região de Alfredo Wagner, o Trânsito estava interditado nn Dois Sentidos Por Queda de barreira, com Liberação Prevista n º Hoje. Na BR-280, EM Corupá, o Trânsito estava interditado Dois Sentidos N º s 93 e 94 kms also devido uma Queda de Barreiras, com Liberação Prevista parágrafo Amanhã.
Do Estado de Minas

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Região Sul

A região Sul do Brasil é composta pelos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Apresenta grande diversidade cultural, as maiores influências culturais são dos imigrantes europeus. 


Rio Grande do Sul 
Os gaúchos dos pampas, ou das cidades, formam um povo alegre e rico em tradições. Grande parte dos seus aspectos culturais é oriunda dos imigrantes alemães, que habitaram a região por volta de 1824. Os italianos, espanhóis e portugueses também contribuíram para a riqueza cultural desse Estado.

O gaúcho, que não dispensa a bombacha, o lenço e o poncho, aprecia o chimarrão e o churrasco.
Grande parte das danças gaúchas é de origem portuguesa, se destaca também as danças espanholas, como a tirana e o anu. 

A festa de Nossa Senhora dos Navegantes, de origem portuguesa, é realizada em Porto Alegre no dia 2 de fevereiro, no rio Guaíba, onde centenas de barcos e milhares de fiéis devotos participam da procissão fluvial. É também chamada pelo povo de festa das Melancias. 
Algumas cidades do Sul ainda celebram as tradições dos antepassados em festas típicas, como a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS). 

Paraná 
Os migrantes chegaram a partir de 1850: alemães, italianos, poloneses, ucranianos, holandeses, etc. Eles influenciaram fortemente a cultura da região. Além dos colonizadores portugueses, que deixaram sua marca nos usos e costumes e no linguajar cantado dos paranaenses. 

No Paraná, a culinária inclui o barreado, um cozido de carne. É um prato caboclo típico do litoral. Ele é preparado com carne bovina, toucinho e temperos colocados em uma panela de barro. Ela é enterrada e acende-se por cima uma fogueira. Após 12 horas de cozimento, a iguaria está pronta
Santa Catarina 
Os colonos imigrantes chegaram a partir do século XIX. No entanto, mais tarde o Estado recebeu grande influência dos colonos italianos e alemães. 

Nesta região do Brasil há uma grande quantidade de casas com arquitetura tipicamente europeia. 

Os imigrantes se adaptaram facilmente ao clima subtropical da região e muito contribuíram na cultura vinhateira, na triticultura (cultura com trigo), linho, algodão, cânhamo e mandioca. 

Alguns eventos culturais são marcantes, e mobilizam várias pessoas. O boi-de-mamão, por exemplo, vai do Natal ao Carnaval. Começa com as prendas e pedidos de ajuda e termina com a morte e ressurreição do boi. 

A dança de fitas é uma tradição milenar. É uma dança ariana antiquíssima. É feito um pau de fita, cujo mastro é sustentado no centro da dança por um menino. Da ponta do mastro saem pares de fita. Executam as figurações segurando a ponta das suas fitas, dançando, traçando as fitas em torno do mastro central.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

REGIÃO SUDESTE

Caros alunos, estamos finalizando nossos estudos sobre a Região Sudeste. Deixem comentários retratando o que aprenderam sobre a nossa região. Beijos .....

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Região Sudeste

Pessoal, estaremos estudando nesse mês de agosto sobre a Região Sudeste. Para aprimorar mais seu conhecimento darei dicas do site da SOS Mata Atlântica www.sosmatatlantica.org.br, e de livros que trazem temas dos quais vamos retratar durante as aulas.

Sua majestade, o café - Vera Vilhena de Toledo e Cândida Vilares- Editora Moderna

As autoras analisam a trajetória do chamado " ouro verde" desde a sua chegada ao Brasil, no século XVIII, até os dias atuais.

As ferrovias no Brasil: nos cartões postais e álbuns de lembranças- Carlos Cornejo e João Emílio Gerodetti-Editora Solaris

O livro promove um verdadeiro passeio no tempo e no espaço dos locais retratados em cartões-postais produzidos, em sua maioria, no início do século XX.

Sudeste - o centro econômico- Paulo Roberto Moraes, Carlos Fioravante - Editora Harbra

O livro apresenta imagens e textos integrados que oferecem uma abordagem da Região Sudeste no que se refere à realidade social e à transformação do ambiente do centro econômico brasileiro.

Aproveitem as dicas e enriqueçam seu conhecimento!
Abraços

Região Sudeste




A Região Sudeste se destaca perante as demais por concentrar grande parte da riqueza do país.
A diversidade de elementos naturais caracteriza o Sudeste como uma região de paisagens variadas.
A exploração do ouro deu início à ocupação da Região Sudeste, intensifica, mais tarde pelo desenvolvimento da cafeicultura.
A organização do espaço do Sudeste é caracterizada pela grande concentração econômica e pelo elevado grau de urbanização.
O sudeste é a região mais industrializada do país e conta com uma agropecuária moderna, mas o setor terciário é o responsável pela maior parte da geração de renda.

Desde o início da colonização de Brasil, os portugueses, sabendo das riquezas minerais descobertas na parte da América pertencente aos espanhóis (México e Peru), tentavam a todo o custo descobri-las em nosso território.

Com a descoberta do ouro, no final do século XVII (1690), no atual estado de Minas Gerais, na região das cidades de Sabará, Mariana e Ouro Preto, surgiu para Portugal uma nova fonte de renda muitas vezes superior ao açúcar, que entrava em decadência.

A partir dessa época, como decorrência da corrida do ouro, o espaço do Sudeste começou a ser ocupado e organizado.
Depois veio o café, que deu impulso à industrialização no país.

Desde o século XVIII, em decorrência de suas atividades econômicas, a região Sudeste não parou de receber contingentes populacionais vindos de outras regiões e de fora do país.

A mineração foi a atividade que deu início ao processo de atração populacional, sendo seguida pelo cultivo do café (até a década de 30 deste século). Por último, a atividade industrial (a partir de 1950), juntamente com outras atividades ligadas a ela, gerou muitos empregos, atraindo grandes contingentes de migrantes das mais variadas regiões, principalmente do Nordeste.

A região Sudeste abriga mais de 40% do total da população do país, sendo a mais populosa e também a mais densamente povoada (cerca de 70 hab./km2) das regiões brasileiras.

Essa elevada concentração de habitantes deve-se não apenas ao recebimento de migrantes, mas também ao crescimento vegetativo da população da região.

A maior parte do relevo da Região Sudeste encontra-se acima de 500 metros de altitude. Esse fato, associado à localização, explica a predominância do clima tropical de altitude em grande parte do território.
A Região Sudeste é abrangida pelas bacias hidrográficas do Rio Paraná, do Rio São Francisco e pelas bacias do Leste e do Sul-Sudeste.

A associação dessa rede hidrográfica com o relevo planáltico do Sudeste fornece grande potencial hidrelétrico à região.



Escreva como comentário o que mais foi trabalhado em sala e não foi postado ou algum outro fator que vocês julguem necessário que seja retratado no blog.
Abraços....

sábado, 9 de julho de 2011

Sudão do Sul

O mundo ganhou hoje um novo país, o Sudão do Sul.


O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.
Apesar de ter grandes reservas de petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com a maior taxa de mortalidade materna, a maioria das crianças fora da escola e um índice de analfabetismo que chega em 84% entre as mulheres.
Segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), o Sudão do Sul enfrenta falta crônica de alimentos e menos de 25% das pessoas têm acesso a serviços básicos de saúde.
Veja os dados do Sudão do Sul, o mais novo país do mundo

Área: 640 mil km2

Clima: equatorial, com muita umidade e temporadas de chuva que se concentram principalmente entre abril e novembro

Moeda: libra sudanesa (equivale a R$ 0,58)

Idioma: árabe - mas o ingles é utilizado em escolas e em assuntos de governo, além de ser bastante difundido no país

Capital: Juba

sexta-feira, 8 de julho de 2011

PARA SE DIVERTIR UM POUCO

Pessoal, tenho uma novidade para vocês...
Durante o recesso de julho vocês poderão aproveitar os jogos que estão no rodapé do blog.
Bom descanso e bom divertimento!!!!!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

TRISTE SERTÃO

A LETRA DA MÚSICA DE VINÍCIUS MORAES E TOQUINHO MOSTRA SOBRE O QUE ACONTECE COM PARTE DA POPULAÇÃO NA ÉPOCA DA SECA NO SERTÃO.

NORDESTE DO BRASIL

A Região Nordeste é uma região que apresenta uma variedade climática e de vegetação que a diferencia das outras regiões brasileiras.
É formada por nove estados:

A diversidade desses elementos naturais resultou na delimitação de quatro sub-regiões no espaço nordestino:

A ZONA DA MATA é a sub-região situada no litoral do Nordeste. Ela engloba a faixa litorânea do Rio Grande do Norte até o Sul da Bahia.
Ela possui duas características importantes: maior concentração populacional, ou seja, maior densidade demográfica e maior concentração industrial. Essa sub-região é conhecida como Recôncavo Baiano.
O AGRESTE é caracterizada como uma área de transição, é uma faixa de transição que apresenta características da ZONA DA MATA e do SERTÃO.
O acidente geográfico que delimita a região do Agreste é o Planalto da Borborema. Na parte mais superior do Planalto da Borborema encontra-se as principais cidades do Agreste.
O SERTÃO é a sub-região maior em área de todo o Nordeste e ao mesmo tempo a que apresenta os maiores vazios demográficos.
Isso ocorre principalmente devido a fatores naturais como a seca, e fatores socioeconômicos, como por exemplo, a concentração fundiária, as baixas oportunidades do indivíduo nessa sub-região.
O MEIO - NORTE é também uma região de transição, porém uma faixa de transição do Sertão e da Região Norte. Nela podemos encontrar a Carnaúba e o Babaçu que são consideradas " Árvores da vida" , por serem muito importantes na economia da sub-região.
O Planalto da Borborema, localizado no Agreste funciona como bloqueio aos ventos do leste, quentes e úmidos. Impede que as massas de ar quente e úmidas avancem do oceano Atlântico para o interior nordestino dificultando a ocorrência de chuvas no Sertão.
Quando ocorrem períodos prolongados de estiagem, a maior parte da população sertaneja enfrenta muitas dificuldades por causa da falta de água.
Com o objetivo de facilitar ações para combater as secas e amenizar seus efeitos sobre a população sertaneja o governo federal delimitou o chamado Polígono das Secas.
O Polígono das secas abrange o Sertão nordestino e parte de Minas Gerais, também atingido pelas estiagens.
A escassez de chuvas prejudica mais os pequenos proprietários, que constituem a maioria dos produtores rurais.
Os grandes proprietários utilizam o sistema de irrigação, abastecidos com água de poços e açudes construídos dentro de suas propriedades, muitas vezes com o dinheiro do governo federal.
Irrigar custa caro! Portanto, os pequenos proprietários acabam abandonando suas terras em época de estiagem e migrando para outros estados em busca de uma vida melhor. São os retirantes.

terça-feira, 5 de julho de 2011

SUB-REGIÕES NORDESTINAS

Vídeo pesquisado pela aluna Cássia - 6ª B e indicado para o blog.
Obrigada Cássia por ser mais uma colaboradora do blog. Beijos

segunda-feira, 4 de julho de 2011

SUB-REGIÕES NORDESTINAS

A aluna Julia Zochhe pesquisou o vídeo no youtube e me enviou para ser postado.
Obrigada Júlia, por ser uma colaboradora do meu blog.
Beijos

DESIGUALDADE SOCIAL

Marielle, postei esse texto especialmente para você ler e encontrar a resposta para a sua pergunta. Bjos



A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.
O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante.
Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia, pré-1930 – a máquina midiática, em especial a televisiva, produz e reproduz a ideia da desigualdade, creditando o “pecado original” como fator primordial desse flagelo social e assim, por extensão, o senso comum “compra” essa ideia já formatada –, ao afirmar que são três os “pilares coloniais” que apoiam a desigualdade: a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão. É evidente que essas variáveis contribuíram intensamente para que a desigualdade brasileira permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis.
Todavia, a desigualdade social no Brasil tem sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.
Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado. É verdade que as desigualdades sociais são em grande parte geradas pelo jogo do mercado e do capital, assim como é também verdade que o sistema político intervém de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas.
Observa-se que o combate à desigualdade deixou de ser responsabilidade nacional e sofre a regulação de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. Conforme argumenta a socióloga Amélia Cohn, a partir dessa ideia “se inventou a teoria do capital humano, pela qual se investe nas pessoas para que elas possam competir no mercado”. De acordo com a socióloga, a saúde perdeu seu status de direito, se tornando um investimento na qualificação do indivíduo.
Ou, como afirma Hélio Jaguaribe em seu artigo No limiar do século 21: “Num país com 190 milhões de habitantes, um terço da população dispõe de condições de educação e vida comparáveis às de um país europeu. Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto, comparável aos mais pobres padrões afro-asiáticos. O terço intermediário se aproxima mais do inferior que do superior”.
A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não tem como combater ou mesmo reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.

TEXTO PRODUZIDO POR ORSON CAMARGO
COLABORADOR DO SITE BRASIL ESCOLA

segunda-feira, 27 de junho de 2011

SURGIMENTO DAS FAVELAS

O ALUNO ARTUR DA 6ª SÉRIE C, COLABOROU COM O BLOG ENVIANDO ESSE TÓPICO PARA SER POSTADO.
ENQUANTO PESQUISAVA ALGO SOBRE AS FAVELAS NO BRASIL, ENCONTROU ESSE TEXTO E ACHOU INTERESSANTE DIVIDIR COM OS COLEGAS QUE SÃO SEGUIDORES DO BLOG.
PARABÉNS, ARTHUR E OBRIGADA PELA CONTRIBUIÇÃO. BEIJOS....
As Favelas
É preciso compreender essa classe social emergente em algumas metrópoles de nosso Brasil para não cairmos no erro da descriminação ou preconceito. Mesmo porque, embora façam parte da realidade de nosso país, quase nada encontramos nos livros didáticos utilizados pelas escolas públicas freqüentadas por nossos filhos, esclarecendo o surgimento e a história desse povo. Precisamos, portanto, entender como surgiram esses tipos de moradia e comunidade.



O Surgimento das Favelas no Brasil

De acordo com a história, foi no Rio de Janeiro que surgiram as primeiras favelas, tão logo terminara a Guerra de Canudos. Já em São Paulo, foi somente depois do término da 2ª. Grande Guerra que elas começaram a surgir. Pessoas que não conseguiam adquirir um imóvel em um bom lugar na cidade acabavam fixando residência nas encostas dos morros e em outras áreas degradadas das cidades, geralmente caracterizadas por condições precárias, sem infra-estrutura ou regularização. Para algumas pessoas, cujo entendimento social está deturpado pelo preconceito, essas assim chamadas “favelas” são focos de problemas… Acreditam que as favelas são o “esconderijo dos marginais”, achando que para acabar com a marginalização e criminalidade é preciso acabar com as favelas.
Já para outras, com interesses políticos, essas favelas são locais ideais para a conquista de votos, já que normalmente têm uma população muito grande. Esses julgam que através de meras promessas e visitas descompromissadas poderão atrair a simpatia dessa classe que aos seus olhos não tem muito entendimento social ou político-econômico. Entretanto, do ponto de vista social, as favelas são o resultado do fluxo migratório das pessoas que chegam às grandes metrópoles, em geral oriundas de áreas rurais ou então de outras localidades com menos oportunidades de trabalho, em busca de uma melhor qualidade de vida.
PESQUISADO EM : http://cultura.culturamix.com/curiosidades/o-surgimento-das-favelas-no-brasil

quinta-feira, 9 de junho de 2011

URBANIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA

Texto do professor de Geografia Décio


A definição de cidade é um problema para a geografia, pois cada país estabelece um critério diferente, por exemplo:
A ONU afirma que cidade é todo aglomerado com mais de 20.000 habitantes;
Na França, cidade é todo aglomerado com mais de 2.000 habitantes;
Na Espanha, cidade é todo aglomerado com mais de 10.000 habitantes;
No Brasil, cidade é toda sede de município independente da quantidade de habitantes, ou seja, circunscrição administrativa autônoma do Estado, governada por um prefeito e uma Câmara de Vereadores,
Segundo o Aurélio, cidade é todo complexo demográfico formado, social e economicamente por uma importante concentração populacional não agrícola, dedicada a atividades de caráter mercantil, industrial, financeira e cultural;
Se este aglomerado urbano surgir naturalmente de pequenos núcleos de povoamento, vai dar origem a uma cidade espontânea. Ex. São Paulo, Rio de Janeiro, Nova York, Paris, São João Del-Rey. No entanto, se este aglomerado urbano for construído seguindo projetos previamente concebidos, são chamados de cidades planejadas. Ex.: Brasília, Belo Horizonte, Goiânia, Washington (EUA), Camberra (Austrália).

As cidades possuem várias atividades, como comércio, bancos, escolas, indústrias e serviços, mas algumas são conhecidas por uma característica principal, a chamada função urbana, classificando-as em cidades:

Religiosa – Aparecida (SP), Lourdes (França);
Industriais – Volta Redonda (RJ), São Bernardo do Campo (SP);
Administrativas – Brasília (DF), Washington (EUA);
Militares – Resende (RJ), West Point (EUA);
Turística – Porto Seguro (BA), Veneza (Itália);
Histórica – São João Del-Rey, Tiradentes;
Pólo Tecnológico – Campinas (SP), São José dos Campos (SP)
Estâncias Climáticas – Campos do Jordão (SP), Monte Verde (MG);
Entre outras classificações de acordo com sua principal característica, podendo inclusive uma mesma cidade acumular mais de uma função urbana.

Apesar de crescente o processo de urbanização no mundo, nenhum país possui 100% de sua população urbana, EXCETO aqueles países que são formados por uma única cidade (caso dos Micropaíses) como é o caso de Mônaco, Cingapura, San Marino, Vaticano, pois sua população se restringe ao espaço de seu território, possuindo assim 100% de urbanização.

As cidades têm origem na Antiguidade (cerca de 4.000 a.C), desenvolvendo com função religiosa, militar, política e comercial, como por exemplo, as civilizações hidráulicas na Mesopotâmia – Nínive, Babilônia, Tiro, Jerusalém na Ásia; Tebas e Mênfis na África; Atenas, Esparta e Roma na Europa, entre outras.

Durante a Baixa Idade Média, o feudalismo retira a importância das cidades, mas com o desenvolvimento do comércio, estimulou o ressurgimento das cidades (burgos) passando a exercer forte influência em suas regiões, como Florença, Gênova, Veneza, Marselha, Colônia, atraindo o excedente de mão de obra dos feudos para estas localidades.

Embora as primeiras cidades tenham aparecido há mais de 3.500 anos a.C., o processo de urbanização moderno teve início no século XVIII, em conseqüência da Revolução Industrial, desencadeada primeiro na Europa e, a seguir, nas demais áreas de desenvolvimento do mundo atual.

A Inglaterra foi o primeiro país do mundo a se urbanizar (em 1850 já possuía mais de 50% da população urbana), no entanto a urbanização acelerada da maior parte dos países desenvolvidos industrializados só ocorreu a partir da segunda metade do século XIX.

Além disso, esses países demoram mais tempo para se tornar urbanizados que a maioria dos atuais países subdesenvolvidos industrializados. Vemos, então, que, em geral, quanto mais tarde um país se torna industrializado tanto mais rápida é sua urbanização. No caso do Terceiro Mundo, a urbanização é um fato bem recente.

A cidade subordinou o campo e estabeleceu uma divisão de trabalho segundo a qual cabe a ele fornecer alimentos e matérias-primas a ela, recebendo em troca produtos industrializados, tecnologia etc. Mas o fato de o campo ser subordinado à cidade não quer dizer que ele perdeu sua importância, pois não podemos deixar de levar em conta que por não ser auto-suficiente, a sobrevivência da cidade depende do campo e quanto maior a urbanização maior a dependência da cidade em relação ao campo no tocante à necessidade de alimentos e matérias-primas agrícolas.

A urbanização resulta fundamentalmente da transferência de pessoas do meio rural (campo) para o meio urbano (cidade). Assim, a idéia de urbanização está intimamente associada à concentração de muitas pessoas em um espaço restrito (a cidade) e na substituição das atividades primárias (agropecuária) por atividades secundárias (indústrias) e terciárias (serviços). Entretanto, por se tratar de um processo, costuma-se conceituar urbanização como sendo "o aumento da população urbana em relação à população rural", e nesse sentido só ocorre urbanização quando o percentual de aumento da população urbana é superior a da população rural.

Com a Revolução Industrial, o processo de urbanização nos países desenvolvidos, se acentuou, consolidando a indústria como atividade essencialmente urbana, havendo uma grande migração dos trabalhadores do campo para as cidades (êxodo rural), atraídos por mais empregos, melhores salários, condições de vida (saúde, educação e serviços), bem como, pela própria mecanização do campo que acabou expulsando os trabalhadores da zona rural.

Esse desenvolvimento industrial levou ao crescimento do setor terciário (comércio e serviços) absorvendo mais mão de obra vinda do campo tornando, o processo de urbanização mais equilibrado nos países desenvolvidos, graças à aplicação de programas e políticas urbanas planejadas, proporcionando uma expansão das cidades de forma mais organizada (sistemas de transportes, saneamento básico, moradia, pavimentação, luz, etc).
Considerando-se os vários agrupamentos de países, a situação urbana pode ser simplificada em três grandes grupos:
Países capitalistas desenvolvidos. A maior parte desses países já atingiu índices bastante elevados e, praticamente, máximos de urbanização. A tendência, portanto, é de estabilização em torno de índices entre 80 e 90%, embora alguns já tenham ultrapassado os 90%.
Países capitalistas subdesenvolvidos. Nesse grupo, bastante heterogêneo, destacamos:

Subdesenvolvidos industrializados. A recente e rápida industrialização gerou acentuado desequilíbrio das condições e da expectativa de vida entre a cidade e o campo, resultando num rapidíssimo processo de urbanização, porém com conseqüências muito drásticas (subemprego, mendicância, favelas, criminalidade etc.). Isso porque o desenvolvimento dos setores secundário e terciário não acompanhou o ritmo da urbanização, além da total carência de uma firme política de planejamento urbano. Alguns desses países apresentam taxas de urbanização iguais e até superiores às de países desenvolvidos, embora, com raras exceções, a urbanização dos países subdesenvolvidos se apresente em condições extremamente precárias (favelas, cortiços etc.).
Subdesenvolvidos não-industrializados. Em virtude do predomínio das atividades primárias, a maior parte desses países apresenta baixos índices de urbanização.

Países socialistas. Os países socialistas são relativamente pouco urbanizados. A razão fundamental está na planificação estatal da economia, que tem permitido ao estado controlar e direcionar os recursos (investimentos), podendo assim exercer maior influência na distribuição geográfica da população. Os índices de população urbana dos países socialistas desenvolvidos são semelhantes aos do subdesenvolvidos industrializados

No entanto, os EUA apesar de seu grau desenvolvimento, este processo de urbanização, gerou o crescimento rápido de grandes cidades, causando problemas urbanos que a Europa que apresenta características urbanas de cidades menores (com até 500 mil hab). Esses problemas nos EUA foram amenizados em parte, com o surgimento do conceito de EDGES CITIES (cidades de entorno), ou seja, bairros residenciais, planejados e condomínio fechados (murados), cujo principal apelo é a segurança e a qualidade de vida. Algumas cidades brasileiras (SP, BH, p. ex) este conceito é adotado, nos chamados residenciais ALPHAVILLES.

Entretanto, é nos países subdesenvolvidos que as cidades têm crescido mais. A industrialização de alguns desses países, em especial Brasil, México e Argentina, a alta concentração de terras, a mecanização do campo, o desemprego rural e a falta de políticas agrárias adequadas, combinados com os fatores de atração das cidades, tem levado ao rápido crescimento desordenado da população urbana, com grande diferença dos países desenvolvidos, pois apresentam inúmeros problemas, como infra-estrutura urbana precária (falta de água, luz, esgoto, pavimentação, etc), redes de transportes ineficientes, trânsito caótico, desemprego, pobreza, violência, falta de moradia (favelização), ocupação desordenada do solo (ocupação em áreas de risco), crescimento de atividades informais (subemprego), etc.

Este processo de urbanização dos países subdesenvolvidos deu início apenas após a 2ª Guerra Mundial com a industrialização de alguns desses países, permanecendo a maioria predominantemente agrário, com população rural bastante expressiva.

Mesmo assim a principal característica da urbanização dos países subdesenvolvidos é o crescimento desordenado da população das cidades. Para que um país seja considerado urbanizado, a quantidade de pessoas que vivem nas cidades deve ser superior a quantidade que vive do campo.

Há dois fatores que condicionam a urbanização ao longo da história, os fatores atrativos que movem as populações para as cidades e os fatores repulsivos que as repelem do campo. Os fatores atrativos, predominantes nos países desenvolvidos e em regiões modernas dos países emergentes, estão ligados fundamentalmente ao processo de industrialização, notadamente quanto à geração de empregos e melhores condições de vida, circulação e infra-estrutura (educação, saúde, habitação, saneamento, redes de transportes e comunicações). Paralelamente a revolução industrial, temos a revolução agrícola, com a modernização da agropecuária, como resultado da mecanização da agricultura. Ao mesmo tempo, a intensa circulação de mercadorias e de pessoas e a descentralização da produção industrial ocasionaram o desenvolvimento de outras cidades, que formaram, sob a polarização das grandes capitais, uma densa e articulada rede urbana.

Já os fatores repulsivos, são típicos de países subdesenvolvidos e estão ligados fundamentalmente às péssimas condições de vida existentes na zona rural, por causa da estrutura fundiária bastante concentrada, dos baixos salários, da falta de apoio aos pequenos agricultores, da ausência de tecnologia de cultivo e atraso nas técnicas no campo. O resultado é uma grande transferência da população rural para as cidades, principalmente para as grandes metrópoles, agravando os problemas urbanos, caracterizado pela macrocefalia urbana, que deve ser entendida como o resultado da grande concentração das atividades econômicas, especialmente os serviços, e da população de algumas cidades, que acaba se tornando muito grande comparativamente com o total da população do país.


Assim a Macrocefalia Urbana caracteriza-se pelo crescimento acelerado dos centros urbanos, principalmente nas metrópoles, provocando o processo de marginalização das pessoas que por falta de oportunidade e baixa renda residem em bairros que não possuem os serviços públicos básicos, e com isso enfatiza o desemprego, contribui para a formação de favelas, resultando na exclusão social de todas as formas.

Embora ocorra também em países desenvolvidos, esse fenômeno assume proporções maiores nos países subdesenvolvidos, nos quais o crescimento das cidades foi veloz, desordenado e muito concentrado espacialmente.

Outro conceito comum a urbanização trata-se da segregação espacial uma vez que o espaço urbano é bastante fragmentado, pois as grandes cidades apresentam centros comerciais, financeiros, industriais, residenciais e de lazer, sendo comum que funções diferentes coexistam num mesmo bairro. Por isso, essas mesmas cidades estão se tronando POLICÊNTRICAS, isto é, cada bairro mais importante possui seu próprio centro, suas ruas principais, seu comércio e seus serviços. Essa fragmentação, quase sempre associada a um intenso crescimento urbano, impede aos cidadãos de vivenciar a cidade por inteiro.

As desigualdades sociais se materializam na paisagem urbana e quanto maior as disparidades entre os diferentes grupos e classes sociais, maiores as desigualdades de moradia, de acesso aos serviços públicos e de qualidade de vida e maior a segregação espacial. A principal conseqüência da urbanização é o surgimento de metrópoles, áreas metropolitanas, megalópoles, cidades globais e megacidades, gerando uma rede urbana e a hierarquia das cidades.

As cidades são classificadas pelo número de habitantes, pela variedade de serviços que oferecem e pelo papel que desempenham como centros polarizadores, sejam no próprio país ou em escala global, estabelecendo uma rede urbana que é o sistema de relações que envolvem um fluxo de circulação de pessoas, mercadorias, capitais, serviços e informações, formando uma rede de influência numa região, país ou mundo.

A rede urbana é formada por um sistema de cidades que se interligam umas às outras pelo sistema de transportes e de comunicações, por meio dos quais ocorrem os fluxos de pessoas, mercadorias, informações e capitais, que podem ser mais densas na maioria dos países desenvolvidos e desarticulada nos países subdesenvolvidos, principalmente naqueles de baixo nível de industrialização e urbanização, estando às cidades dispersas pelo território ou em uma grande concentração das atividades em uma única cidade, geralmente a capital, acentuado pelo fenômeno da macrocefalia urbana.

Em escala local, regional ou mundial, a área de influência de uma cidade forma a hierarquia das cidades, que podem ser:
Centros Locais
Centros Regionais – São João Del-Rey
Metrópoles Regionais – Juiz de Fora, Manaus
Metrópole Nacional – Belo Horizonte, Salvador, Curitiba
Metrópoles Globais – São Paulo e Rio de Janeiro
Megalópoles – Complexo Metropolitano do Sudeste (eixo Rio-São Paulo)

Com o advento do capitalismo informacional, da globalização e a conseqüente aceleração dos fluxos de circulação no espaço geográfico mundial, já se pode falar numa rede urbana mundial, onde torna-se necessário diferenciar as megacidades das chamadas cidades globais.

Paralelamente a esta hierarquia, existe uma polêmica na definição das cidades globais e megacidades, uma vez que as megacidades são aglomerações urbanas de 10 milhões de habitantes, diferentemente das cidades globais que não levam em conta o número de habitantes, mas sim o poder político, econômico e social destas cidades e sua ligação com o mundo.

Geralmente as cidades globais concentram as principais Bolsas de Valores do sistema financeiro internacional, grandes empresas e representações de transnacionais, importantes redes de hotelaria mundial, centros de tecnologia, informação e pesquisa, universidades, sedes de grandes jornais, editoras e revistas, infra-estrutura de transportes (aeroportos, portos, rodoviárias e ferrovias), centros de referência de saúde e educação, telecomunicações e informática e pólo atrativo de lazer e diversão, ou seja, grandes centros urbanos com forte influência em escala global, fazendo parte da rede mundial de fluxo de circulação de mercadorias, informações, capitais, pessoas e serviços.

É importante ressaltar que uma megacidade pode ser uma cidade global (São Paulo, Nova York, Tóquio), mas nem toda cidade global é uma megacidade, por exemplo, Zurique na Suíça, que está longe de ser uma megacidade, mas é uma cidade global. Da mesma forma, megacidades como Lagos na Nigéria, Dacca em Bangladesh não são consideradas cidades globais, mesmo possuindo populações superiores a 10 milhões de habitantes, mas não tem o poder político e econômico em escala mundial.

Os centros locais estão na base da hierarquia, aumentando o grau de importância e a área de influência à medida que sobe na hierarquia urbana, gerando outro fenômeno importante no processo de urbanização mundial – a conurbação.

Conurbação é quando algumas cidades crescem tanto que acabam se unindo com cidades vizinhas, sendo impossível perceber onde começa uma e termina a outra (fusão entre cidades), surgindo às metrópoles. O conjunto formado pela metrópole e as cidades vizinhas, formam a área ou zona metropolitana, que apresentam serviços públicos de infra-estrutura comuns e integrados socioeconomicamente.

As áreas metropolitanas geram um novo tipo de migração denominada pendular, que consiste no movimento de vai e vem populacional de trabalhadores entre as cidades vizinhas (cidades dormitórios) e a cidade central.

Finalizando a hierarquia urbana, temos as megalópoles, fenômeno associado à conurbação de metrópoles, formando uma área super-urbanizada.

Nos EUA onde surgiu este tipo de cidade, temos as megalópoles de BOSWAS, formada pelas metrópoles de Boston, Albany, Nova York, Filadélfia, Baltimore, Washington e Richmond na costa leste; CHIPITTS nordeste do país, formada por Chicago, Indianópolis, Cincinnati, Detroit, Columbus, Pittsburgh; e a SANSAN formada por San Diego, Los Angeles, Oakland, San Francisco e Sacramento na costa oeste do país.

Na Ásia, temos a megalópole de TOKKAIDO no Japão que liga as ilhas de Honshu e Kiushu, numa única aglomeração urbana, ligando as áreas metropolitanas de Tóquio, Nagoya, Osaka, Okayama, Hiroshima e Nagasaki.

Na Europa, temos três grandes megalópoles: Paris na França, Londres na Inglaterra e RENO-RUHR na Alemanha que liga as cidades de Bonn, Colônia, Essen e Dortmund que acompanham o curso daqueles rios.

No Brasil, temos a megalópole do Complexo Metropolitano do Sudeste (eixo Rio-São Paulo), formada principalmente pelas áreas metropolitanas de Sorocaba, Campinas, São Paulo, Santos, São José dos Campos, Volta Redonda, Rio de Janeiro e Niterói entre outras cidades.

Essas incríveis aglomerações urbanas são ativadas por uma imensa rede de transportes, informações e serviços que transformam essas áreas em dinâmicas e caóticos habitats humanos.

Ocorre que a concepção tradicional de hierarquia urbana, acima concebida, já não propicia uma boa descrição nas relações entre as cidades, pois com o avanço e modernização dos sistemas de telecomunicações e transportes, estruturou-se uma nova hierarquia urbana, dentro da qual a relação das cidades locais pode se dar diretamente com as qualquer metrópole, seja regional, nacional ou global.

Portanto, o que define a integração ou não das pessoas à moderna sociedade capitalista é a maior ou menor disponibilidade de renda e consequentemente a possibilidade de acesso as novas tecnologias, aos novos conhecimentos, aos novos bens e serviços e não mais as distâncias que as separam.

Avanços tecnológicos são a base da globalização e tem contribuído para expansão das infra-estruturas urbanas e da rede global de cidades, assim como para reforçar o papel de comando de algumas delas na atual etapa da mundialização. A descentralização das indústrias que rumam para as cidades médias, pequenas e até mesmo zona rural, contribui para reforçar o papel de comando de muitas das grandes cidades e mesmo de algumas médias, como centros de serviços especializados e de apoio a produção.

Quanto maiores à oferta de bens e serviços, a densidade e a qualidade da infra-estrutura urbana, maiores são o poder e a influência de uma cidade global. Esses fatores determinam a classificação das principais cidades globais em alfa, beta e gama. Atualmente Nova York, Tóquio, Londres, Paris, Frankfurt, Milão, Los Angeles, Chicago, Hong Kong e Cingapura recebem a classificação de cidades globais alfa. São Paulo, Cidade do México, Pequim, Munique, Zurique, Madri, Bruxelas, Sidney, Moscou e Seul recebem a classificação Beta. Trinta e cinco outras cidades consideradas globais recebem a classificação gama.

As cidades podem ser classificadas de acordo com seu tamanho, atividade econômica, importância regional entre outras características. Algumas definições importantes, como:

Municípios: São as menores divisões político- administrativas, todo município possui governo próprio, sua área de atuação compreende a parte urbana e rural pertencente ao município.

Cidades: É a sede do município, independente do número de habitantes que possa ter, as atividades econômicas nas cidades diferem das do campo, as atividades principais são centralizadas nos setor secundário e terciário.

Metrópoles: São cidades com população absoluta superior a 1milhão de habitantes (ex: Goiânia, São Paulo).

Conurbações: È quando um município ultrapassa seus limites por causa do crescimento e com isso encontra-se com os municípios vizinhos.

Regiões Metropolitanas: É a união de dois ou mais municípios formando uma grande malha urbana, é comum nas cidades sedes de estados (ex.Goiânia, Aparecida de Goiânia e cidades do entorno).

Megalópole: É a união de duas ou mais regiões metropolitanas.

Tecnopólos: ou Cidades ciência, são cidades onde estão presentes centros de pesquisas, universidades, centros de difusão de informações. Geralmente os tecnopólos estão alienados a universidades e indústrias.

Verticalização: É a transformação arquitetônica de uma cidade, ou seja, a mudança da forma horizontal das construções (ex: casas), para a verticalização (construção de prédios).

Cidades Formais: São cidades planejadas.

Cidades Informais: São compostas pelas regiões periféricas, regiões onde não possui infra-estrutura suficiente.



É importante ressaltar que este resumo é apenas para aprofundamento dos estudos, não substituindo os textos do livro didático, nem as explicações e anotações em sala de aula. Leia, anote as dúvidas e leve para a sala de aula para maior entendimento da matéria. Bons estudos.